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Zoológico continua sendo o xodó das comemorações

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Muita pipoca e algodão-doce, sol, picolé e uma epifania de cata-ventos por todos os lados. Piquenique, correria de montão, sorriso no rosto e, a companhia de muitos animais. Assim foi mais um Dia das Crianças no Zoológico de Brasília na manhã desta terça-feira (12), que contou com programação diferenciada norteada por atividades lúdicas e educativas ao longo de todo o dia.

Crianças e adultos estiveram no Zoo de Brasília durante todo o dia, participando de brincadeiras e atividades educativas preparadas especialmente para o Dia das Crianças | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Teatro e shows infantis, oficinas de bolhas de sabão, exposições, pinturas das mãos com animais da nossa fauna e atividades interativas foram algumas das atrações. O público limitado para o passeio, por conta dos cuidados da pandemia, foi de 2.500 pessoas.

“Além de trazer alegria para as crianças nesse dia especial, aproveitamos para trabalhar o tema da educação ambiental”João Antônio Batista, subtenente da polícia ambiental do DF

“No Zoológico, o dia de hoje é tradicional para visitação e tentamos ofertar para o público, tanto atividades de lazer, quanto educativas”, conta a diretora-presidente do espaço, Eleutéria Guerra. “Unimos o lúdico com o educativo”, destaca.

Personagem da Polícia Ambiental, o lobo-guará estava lá e ensinou boas práticas em relação ao meio ambiente. Ao mesmo tempo, a garotada também se divertia com as peripécias malucas do palhaço Chocou. Enquanto isso, para espantar o calor, duas “onças” suçuaranas brincavam de pegar uma gigante bola de papel embaixo de cachoeira improvisada e a girafa – grande atração dos pequeninos – fazia questão de posar, bem rente à cerca, diante das câmeras de um grupo curioso de visitantes. “Olha o tamanho da língua dela!”, gritou um dos garotinhos.

“Além de trazer alegria para as crianças nesse dia especial, aproveitamos para trabalhar o tema da educação ambiental”, explicou o subtenente da polícia ambiental do DF, João Antônio Batista. “O objetivo é conscientizá-las e transformar esses pequenos em multiplicadores da defesa da natureza”, reforçou o colega de farda e patente, Leandro José de Lima.

Até os pais viram criança

Pai de três pequenos, o autônomo Lucas Sousa, 27 anos, afirmou que visitar o zoológico era uma de suas diversões preferidas quando criança. Por isso, quer manter a tradição na família. “Era sagrado, chegavam as férias do meio ou final de ano e eu estava aqui com meus irmãos”, lembrou. “Agora faço questão de trazer os meus filhos, eles adoram, é uma diversão saudável e bem família”, emendou.

Já o serralheiro, Edenílson Souza, 29 anos, aproveitou a data especial para quebrar a rotina. “A pandemia limitou bastante a vida da garotada, casa e escola, escola e casa, hoje resolvemos alegrar o dia dele”, comentou. “É a primeira vez que trouxe meu filho ao zoológico, desde sexta ele fala nisso, está muito empolgado, será marcante”, disse.

Moradores de Luziânia (GO), a família da confeiteira, Elineuma Silva, 32 anos, fez questão de viajar mais de 60 km para fazer um piquenique no Zoo de Brasília. “Viemos pouco aqui, alguns dos meus filhos estão vindo pela primeira vez, é um lugar bem bonito e agradável”, relatou. “Vamos passar o dia todo por aqui, ainda nem vimos a metade dos bichos”, comentou nas primeiras horas da manhã.

A família da confeiteira, Elineuma Silva, 32 anos, mora em Luziânia (GO) e fez questão de viajar mais de 60 km para fazer um piquenique no Zoo de Brasília| Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Novos espaços

Inaugurado antes mesmo da capital do país, em dezembro de 1957, o zoológico de Brasília é um dos cantinhos de lazer e diversão mais queridos do DF. E visitados também. A média de público computada por ano, antes da pandemia, por exemplo, é de mais de 310 mil pessoas. Para manter o local bem conservado e bonito, o GDF tem realizado uma série de serviços de manutenção rotineira, além de novas intervenções estruturais que têm impactado na rotina dos animais e visitantes, somando cerca de R$ 3 milhões de investimento.

A novidade, graças à emenda parlamentar de R$ 200 mil do distrital Robério Negreiros, foi a aquisição de seis parquinhos infantis entregues no mês de janeiro. “Mas não liberamos até agora o uso do público por questões sanitárias”, alerta a diretora do Zoológico, Eleutéria Guerra.

Aliás, pensando na segurança do público com relação à pandemia, recentemente o espaço adquiriu 3 câmeras termográficas para aferir a temperatura dos visitantes. Elas serão instaladas na portaria do zoológico. No quesito manutenção, a intervenção mais significativa, além da reforma das calçadas e pinturas de prédios, é a restauração do borboletário.

Outra novidade é a ampliação de algumas áreas para os animais de grande porte, como os elefantes e hipopótamos. Em breve, novos espaços serão construídos para abrigar os cervos. “Vamos dobrar o espaço dos hipopótamos. Com a manutenção do recinto, eles terão mais área terrestre à disposição”, revela a gestora.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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