Política

Veto do Governo a criação de novas unidades do Corpo de Bombeiros é derrubado

Publicado

em


Foi derrubado, em votação secreta no Plenário, o veto da Governadoria contido no projeto nº 0149/22. A matéria vetava integralmente o autógrafo de lei nº 325, de 22 de dezembro de 2021, o qual requer a alteração da Lei Estadual nº 18.305, de 30 de dezembro de 2013, que dispõe essencialmente sobre a estrutura organizacional do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO). O veto foi derrubado por 24 votos a 3. 

De autoria do deputado Bruno Peixoto (UB), a proposta trata, entre outras coisas, de adequação no parágrafo único do artigo 18 da referida lei, que estabelece que a assessoria parlamentar ou assistência bombeiro militar da Alego, a ser prevista no Quadro de Organização e Distribuição de Efetivo do CBM-GO, destina-se à cooperação desta instituição com o Poder Legislativo Estadual, na consecução de objetivos comuns à segurança pública, atividades de defesa civil e de proteção contra incêndio e pânico, tendo como titular o Oficial do Quadro de Oficiais de Comando – QOC.

Entre as razões do veto, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) alega que a modificação do inciso VI do art. 10 da lei estadual propõe criar unidades administrativas no Comando-Geral do Corpo de Bombeiros de Goiás. “Além disso, acrescenta-se o art. 18-A ao texto legal, o qual prevê assistências militares destinadas à cooperação do CBM-GO com o Poder Legislativo estadual na consecução de objetivos comuns à segurança pública, além de atividades de defesa civil e de proteção contra incêndio e pânico”. Caiado frisa que decidiu pelo veto depois de ouvir a Procuradoria-Geral do Estado, que, entre outras razões, apontou que o projeto parlamentar não demonstrou o atendimento ao que dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Comentários do Facebook

Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

Publicados

em

Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA