Saúde

Vacinas para grupo prioritário chegam a aldeia indígena em Maricá

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O município fluminense de Maricá (RJ) anunciou o início da imunização de todo o grupo prioritário da aldeia guarani Tekoa Ka’aguy Ovy Porã. Estão sendo vacinados idosos e profissionais de saúde. Ao todo, são 44 indígenas incluídos nos critérios dessa fase.

As três primeiras doses foram aplicadas ontem (19). “O povo guarani recebeu os agentes utilizando pinturas corporais, as mesmas que usam em dias de celebração. A pajé Lidia Nunes, de 92 anos, recebeu a primeira aplicação. Antes dela, a enfermeira Rosane das Neves, que atua na unidade de saúde da aldeia, recebeu sua dose num ato que transmitiu confiança aos índios”, informou a prefeitura de Maricá.

O governo do Rio informou ter concluído ainda ontem (19) a distribuição dos imunizantes em todos os 92 municípios do estado. A cidade de Porto Real foi a última a receber as vacinas. “Em menos de 12h todas as secretarias municipais de Saúde receberam, por vias área ou terrestre, as primeiras doses para imunizar 244.160 pessoas que integram o grupo prioritário de risco”

A operação logística contou com o apoio de duas aeronaves do Corpo de Bombeiros, uma da Secretaria de Estado de Policia Militar, uma da Secretaria de Estado de Polícia Civil e uma do Gabinete de Segurança Institucional. Cerca de 100 policiais militares escoltaram as cargas terrestres.

A vacina distribuída é a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório farmacêutico chinês Sinovac. O imunizante obteve aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial no domingo (17). O esquema vacinal prevê uma segunda dose 21 dias após a primeira aplicação. Segundo o governo do Rio, as vacinas para essa segunda dose ficarão sob gerência da Secretaria de Estado de Saúde.

O Plano Nacional de Imunização estabelece, na primeira fase, a vacinação de trabalhadores da linha de frente da saúde, idosos residentes em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência a partir de 18 anos de idade, moradores de residências inclusivas institucionalizadas e população indígena vivendo em terras indígenas. Uma comissão de especialistas da Secretaria de Estado de Saúde irá auxiliar os municípios fluminenses no acompanhamento dos vacinados, para que sejam notificados de forma correta quaisquer eventos adversos graves ou inusitados.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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