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UnDF promove debate sobre modelos de gestão universitária

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A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) promoveu nesta semana o Colóquio UnDF: Entre o Projeto e a Criação – Diálogos sobre a universidade que queremos. O evento virtual buscou discutir modelos de gestão universitária inovadores e conhecer seus escopos estruturais referentes às áreas pedagógica, de gestão universitária, de inovação e desenvolvimento tecnológico.

“A UnDF nasce em um momento necessário, em uma perspectiva oportuna, como um vetor de transformação social para nossa comunidade e para as pessoas que tanto lutam por uma educação de qualidade” Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF

Contando com contribuição de acadêmicos, gestores, reitores e ex-reitores vinculados às universidades públicas brasileiras, aos centros/institutos tecnológicos e às entidades governamentais federais e locais, a iniciativa faz parte das ações previstas no projeto Uma Universidade Distrital, fruto do acordo de cooperação entre UnDF e FAP-DF, executado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

O colóquio aconteceu durante dois dias e, além da participação dos membros da Comissão Gestora do projeto Uma Universidade Distrital e de representantes de escolas superiores vinculadas,  estiveram presentes o corpo técnico do Cebraspe, da UnDF e da FAP-DF.

A abertura do evento contou com o debate Projeto de Implantação da UnDF: Breve apresentação do projeto de lei e expectativas acerca dos modelos de gestão aplicáveis à nova universidade, com a participação da reitora pro tempore da UnDF, Simone Benck, do presidente da FAP-DF, Marco Antonio Costa Júnior; da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá e da diretora-geral do Cebraspe, Adriana Weska.

A professora Simone Benck ressaltou que “a UnDF nasce em um momento necessário, em uma perspectiva oportuna, como um vetor de transformação social para nossa comunidade e para as pessoas que tanto lutam por uma educação de qualidade.”

Rrealizado de modo virtual, o colóquio teve participação de membros da Comissão Gestora do projeto Uma Universidade Distrital, representantes de escolas superiores vinculadas e corpo técnico do Cebraspe, da UnDF e da FAP-DF | Foto: Reprodução

Marco Antonio Costa Júnior lembrou que a criação da UnDF sempre esteve entre as prioridades do governador Ibaneis Rocha, que delegou à FAP-DF a missão de apoiar o desenvolvimento do projeto de pesquisa que agora subsidia a consolidação da UnDF.

A diretora-geral do Cebraspe, Adriana Weska, destacou os avanços do projeto Uma Universidade Distrital e a importância do evento: ”Já concluímos e apresentamos os estudos de viabilidade, entregues antes da criação da lei que criou a UnDF, estamos finalizando as pesquisas de modelos inovadores de gestão democrática e, ainda neste evento, iremos apresentar os resultados do benchmarking”, destacou.

Dividido em quatro macroações, o projeto Uma Universidade Distrital é fruto do acordo de cooperação firmado entre UnDF e FAP-DF, com execução do Cebraspe.

Já a secretária Hélvia Paranaguá enfatizou a importância do fortalecimento da função democrática do acesso, bem como a socialização dos saberes, tendo como foco primordial a construção do cidadão contextualizado do seu papel frente aos mais diversos desafios elencados nos cenários mundial, nacional e distrital.

A conferência de abertura, Os sentidos da educação superior pública: Uma universidade minimamente errante?, conduzida pelo professor e filósofo Walter Omar Kohan, teve moderação de Stela M. Meneghel, professora da Universidade Regional de Blumenau (FURB) e membro das comissões de implantação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

Participaram dos debates o membro da comissão de implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Naomar de Almeida; o membro da comissão de implantação da Unilab, Paulo Spellere, e o membro da comissão de implantação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Dilvo Ristoff.

Mesas

A primeira mesa discutiu Políticas Públicas e Gestão Universitária, com moderação do assessor especial da UnDF, Lucas Máximo. Em seguida, foi a vez das apresentações do professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Angelo Luiz Cortellazo; do diretor do Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (Inpeau), Pedro Melo, e da diretora executiva do Cebraspe, Claudia Griboski.

Diagnóstico concluiu que a UnDF pode trazer impactos positivos para a economia distrital, principalmente nos campos da indústria e da agropecuária

A segunda mesa de debates discutiu sobre Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico na Educação Superior – PI&D, com moderação da superintendente científica, tecnológica e de inovação da FAP-DF, Renata Vianna.

Os debates contaram com apresentações da decana de Pesquisa e Inovação e professora do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Brasília (UnB),  Maria Emília Machado Telles Walter, e da pró-reitora de Pesquisa e Inovação do Instituto Federal de Brasília (IFB), Giovanna Megumi Ishida Tedesco.

A terceira mesa contou com o tema Universidade Tecnologicamente Avançada e Inovadora, moderada pelo superintendente de Inovação e Tecnologia do Senai, Jefferson de Oliveira Gomes. Os debates foram conduzidos pelo conselheiro acadêmico do Inteli, Maurício Garcia, e pelo professor Celson Pantoja Lima, gerente-executivo da Rede de Ensino Superior do Senai/SC.

A quarta e última mesa do evento abordou o tema Arquiteturas Acadêmicas e Avaliação da Educação Superior, com a moderação do presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho de Educação do DF, José Luiz Villar Mella.

Os debates contaram com as apresentações da representante da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PuC-RS), Marília Costa Morosini; do professor da UnB José Vieira de Sousa, e da professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC), Maria Clara Schneider.

Já a sessão de encerramento teve como tema Percepções e Desafios para a Implantação da UnDF, com a exposição da reitora pro tempore Simone Benck e da diretora executiva do Cebraspe, Claudia Griboski.

Projeto UnDF

Dividido em quatro macroações, o projeto Uma Universidade Distrital é fruto do acordo de cooperação firmado entre UnDF e FAP-DF, com execução do Cebraspe. O benchmarking, previsto na segunda macroação do projeto, foi concluído pelo Cebraspe no mês de setembro.

A primeira etapa foi de estudos de viabilidade, entregues em abril deste ano. Eles incluíram investigações sobre impacto e custos de implantação, pesquisa sobre a oferta e a demanda de educação superior – pública e privada – no DF e RIDE, além da elaboração de um panorama do ensino acadêmico no DF, com seus desafios e perspectivas.

O diagnóstico concluiu que a UnDF pode trazer impactos positivos para a economia distrital, principalmente nos campos da indústria e da agropecuária. Entre os desafios está a implantação de quatro mestrados e dois doutorados, conforme recomendação da Capes.

As últimas duas macroações previstas no projeto Uma Universidade Distrital serão a pesquisa de modelos inovadores de gestão universitária: proposta de modelagem para a estruturação da Universidade do Distrito Federal e a pesquisa de metodologia e/ou tecnologias inovadoras de ensino superior.

*Com informações da UnDF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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