Geral
Uma rede de atenção voltada à infância e à juventude
A família. Esse é a principal instituição no foco do atendimento socioassistencial do Distrito Federal. Não numa abordagem referente a valores e dogmas, mas, sim, com foco no que diz respeito à garantia de direitos. A criança é uma das prioridades no atendimento realizado pelo poder público, assim como a mulher, o idoso, a pessoa em situação de rua, a comunidade LGBTQIA+ e outros tantos grupos.
Dentro da Política Pública de Assistência Social, essa fase aparece em destaque quanto à atenção e à proteção social. “Além de ter a primeira infância como uma das minhas bandeiras pessoais, a Secretaria de Desenvolvimento Social tem um olhar especial para esse grupo”, destaca a secretária Mayara Noronha Rocha. “Podemos destacar, nesse caso, programas como Família Acolhedora e Criança Feliz Brasiliense, sem falar nos serviços como o acolhimento institucional e a convivência e fortalecimento de vínculos”, enumera a gestora.
O acolhimento institucional, seja em unidade ou em república para jovens, é um serviço voltado para quem está em medida protetiva por determinação judicial, em decorrência de violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou de impossibilidade momentânea de cuidado e proteção por sua família. O Governo do Distrito Federal (GDF) conta com 26 instituições voltadas a esse serviço, com cerca de 400 vagas.
Dentro desse trabalho está o Família Acolhedora. No início de 2019, o GDF aderiu ao programa. Nessa modalidade de acolhimento, as crianças ou os adolescentes são encaminhados para ambientes familiares, garantindo atenção individualizada e convivência comunitária. Isso permite que os acolhidos tenham a continuidade da socialização. As famílias acolhedoras selecionadas recebem uma bolsa no valor de R$ 456,50, para ajudar nos custos com alimentação e outras despesas.
Atualmente há 37 famílias cadastradas e aptas a receberem crianças ou adolescentes, com 25 acolhimentos em andamento. “É importante lembrar que 32 foram reintegradas ao núcleo familiar de origem e nove foram adotadas em definitivo, mesmo não sendo esse o foco do programa”, contabiliza Mayara Noronha Rocha.
“Serviços e programas se integram com o objetivo de garantir direitos até de quem ainda nem sabe que os tem”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social
Já o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos pode contar com a participação, além de crianças a partir de 6 anos e jovens, de adultos e idosos. Eles são inseridos em grupos intergeracionais que realizam atividades voltadas ao fortalecimento de vínculos afetivos, conquista da autonomia, empoderamento do cidadão e convívio social.
A Sedes desenvolve esse trabalho em 17 centros de convivência, seis unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e 18 organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras de execução indireta, totalizando cerca de 4 mil participantes inscritos.
Primeira infância
Com público-alvo de famílias em vulnerabilidade social – com gestantes e com crianças de até 6 anos de idade ou 72 meses de vida inscritas no Cadastro Único -, o Criança Feliz Brasiliense é uma estratégia multidisciplinar de atendimento socioassistencial.
O programa busca, por um viés, o desenvolvimento cognitivo e motor do cidadão nessa fase. Por outro, acompanha e analisa a situação social da família, propondo encaminhamentos, quando for o caso, junto às equipes técnicas do Centros de Referência da Assistência Social (Cras).
Lançado em 2019, o Criança Feliz Brasiliense ampliou a meta de atendimento de 1,6 mil para 3,2 mil famílias. Em parceria com o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai atuar em 16 regiões administrativas do Distrito Federal: Paranoá, São Sebastião, Itapoã, Varjão, Brazlândia, Fercal, Sobradinho, Planaltina, Ceilândia, Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Recanto das Emas e Santa Maria.
Nesse contexto, vale destacar também o Bolsa Maternidade. Voltado a famílias em situação de vulnerabilidade com renda per capita inferior a meio salário mínimo, inscritas no programa Criança Feliz Brasiliense, ou para famílias em situação de rua, a iniciativa concede um enxoval com 21 itens, entre roupas, fraldas, mantas e pomada, para dar suporte nos primeiros dias de vida do bebê.
Cerca de 2 mil mães já receberam o enxoval desde o lançamento do programa, em maio de 2020. “É uma rede de proteção. Os serviços e programas se integram com o objetivo de garantir direitos até de quem ainda nem sabe que os tem”, finaliza a secretária Mayara Noronha Rocha.
*Com informações da Sedes
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
-
Agro08/05/2024
Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços
-
Nacional08/05/2024
“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul
-
Caldas Novas08/05/2024
MPGO apura esquema de adulteração em guias e tributos dos cadastros imobiliários de Caldas Novas
-
Economia08/05/2024
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
-
Cidades12/05/2024
Mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal atuam diretamente no auxílio ao Rio Grande do Sul
-
Nacional13/05/2024
“É um compromisso nosso deixar o Rio Grande do Sul como era antes da chuva”, diz Lula em reunião ministerial
-
Geral14/05/2024
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha