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Uma rede de atenção voltada à infância e à juventude

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A família. Esse é a principal instituição no foco do atendimento socioassistencial do Distrito Federal. Não numa abordagem referente a valores e dogmas, mas, sim, com foco no que diz respeito à garantia de direitos. A criança é uma das prioridades no atendimento realizado pelo poder público, assim como a mulher, o idoso, a pessoa em situação de rua, a comunidade LGBTQIA+ e outros tantos grupos.

Dentro da Política Pública de Assistência Social, essa fase aparece em destaque quanto à atenção e à proteção social. “Além de ter a primeira infância como uma das minhas bandeiras pessoais, a Secretaria de Desenvolvimento Social tem um olhar especial para esse grupo”, destaca a secretária Mayara Noronha Rocha. “Podemos destacar, nesse caso, programas como Família Acolhedora e Criança Feliz Brasiliense, sem falar nos serviços como o acolhimento institucional e a convivência e fortalecimento de vínculos”, enumera a gestora.

Criança Feliz Brasiliense retomou a visitação domiciliar com a meta redobrada de atendimentos para 2021 | Foto: Renato Raphael/Sedes

O acolhimento institucional, seja em unidade ou em república para jovens, é um serviço voltado para quem está em medida protetiva por determinação judicial, em decorrência de violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou de impossibilidade momentânea de cuidado e proteção por sua família. O Governo do Distrito Federal (GDF) conta com 26 instituições voltadas a esse serviço, com cerca de 400 vagas.

Dentro desse trabalho está o Família Acolhedora. No início de 2019, o GDF aderiu ao programa. Nessa modalidade de acolhimento, as crianças ou os adolescentes são encaminhados para ambientes familiares, garantindo atenção individualizada e convivência comunitária. Isso permite que os acolhidos tenham a continuidade da socialização. As famílias acolhedoras selecionadas recebem uma bolsa no valor de R$ 456,50, para ajudar nos custos com alimentação e outras despesas.

Atualmente há 37 famílias cadastradas e aptas a receberem crianças ou adolescentes, com 25 acolhimentos em andamento. “É importante lembrar que 32 foram reintegradas ao núcleo familiar de origem e nove foram adotadas em definitivo, mesmo não sendo esse o foco do programa”, contabiliza Mayara Noronha Rocha.

“Serviços e programas se integram com o objetivo de garantir direitos até de quem ainda nem sabe que os tem”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

Já o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos pode contar com a participação, além de crianças a partir de 6 anos e jovens, de adultos e idosos. Eles são inseridos em grupos intergeracionais que realizam atividades voltadas ao fortalecimento de vínculos afetivos, conquista da autonomia, empoderamento do cidadão e convívio social.

A Sedes desenvolve esse trabalho em 17 centros de convivência, seis unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e 18 organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras de execução indireta, totalizando cerca de 4 mil participantes inscritos.

Primeira infância

Com público-alvo de famílias em vulnerabilidade social – com gestantes e com crianças de até 6 anos de idade ou 72 meses de vida inscritas no Cadastro Único -, o Criança Feliz Brasiliense é uma estratégia multidisciplinar de atendimento socioassistencial.

O programa busca, por um viés, o desenvolvimento cognitivo e motor do cidadão nessa fase. Por outro, acompanha e analisa a situação social da família, propondo encaminhamentos, quando for o caso, junto às equipes técnicas do Centros de Referência da Assistência Social (Cras).

Lançado em 2019, o Criança Feliz Brasiliense ampliou a meta de atendimento de 1,6 mil para 3,2 mil famílias. Em parceria com o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai atuar em 16 regiões administrativas do Distrito Federal: Paranoá, São Sebastião, Itapoã, Varjão, Brazlândia, Fercal, Sobradinho, Planaltina, Ceilândia, Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Recanto das Emas e Santa Maria.

Nesse contexto, vale destacar também o Bolsa Maternidade. Voltado a famílias em situação de vulnerabilidade com renda per capita inferior a meio salário mínimo, inscritas no programa Criança Feliz Brasiliense, ou para famílias em situação de rua, a iniciativa concede um enxoval com 21 itens, entre roupas, fraldas, mantas e pomada, para dar suporte nos primeiros dias de vida do bebê.

Cerca de 2 mil mães já receberam o enxoval desde o lançamento do programa, em maio de 2020. “É uma rede de proteção. Os serviços e programas se integram com o objetivo de garantir direitos até de quem ainda nem sabe que os tem”, finaliza a secretária Mayara Noronha Rocha.

*Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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