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Um ano depois, programa ‘Viva W3’ já é uma conquista

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“Criamos mais um espaço de convivência, lazer e práticas esportivas para a população e ainda revigoramos a região” Meire Mota, secretária executiva de Acompanhamento e Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Governo

O fechamento da W3 Sul para os veículos aos domingos e feriados, por meio do projeto Viva W3, celebrou um ano com avaliação positiva. A oportunidade de ter a via aberta para o lazer de pedestres e ciclistas é comemorada pelos frequentadores da avenida tanto em declarações quanto em pesquisas oficiais. “Ter um lugar perto de casa para a gente fazer caminhadas é muito bom”, diz Graziella Pereira, moradora da 711 Sul, que costuma levar os três filhos para brincar e tomar sol na avenida quando o trânsito está proibido no local.

Semáforo amarelo, só no automático: para pedestres e ciclistas, é sinal verde todos os domingos e feriados | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Realizado há uma semana pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) com 223 frequentadores da mais nova rua do lazer do Plano Piloto, um levantamento mostrou que 82% deles aprovam a iniciativa. Além disso, 67% das pessoas que utilizam o comércio aos domingos e feriados – principalmente os supermercados da W3 – também aprovam o projeto.

“Com esta pesquisa, confirmamos a aprovação dos moradores à abertura da W3 para pedestres e ciclistas”, reforça a secretária executiva de Acompanhamento e Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Governo (Segov), Meire Mota. “Um total de 88% dos entrevistados que declararam ter frequentado o Viva W3 todos os domingos e feriados avaliou positivamente a iniciativa. Criamos mais um espaço de convivência, lazer e práticas esportivas para a população e ainda revigoramos a região, que tem tudo para se tornar novamente um dos grandes eixos de cultura, turismo e economia de Brasília.”

Resgate da avenida

“É um espaço ao ar livre muito importante para as crianças” Graziella Pereira, moradora da Asa Sul

O aniversário do Viva W3 é celebrado com números animadores. Além do alto índice de aprovação, são mais de 60 edições realizadas, com público médio de 400 pessoas. Instituído pelo Decreto nº 40.877/2020, o Viva W3 surgiu de uma ideia do governador Ibaneis Rocha. O objetivo era iniciar uma remodelação da avenida comercial, que já foi a mais importante de Brasília, e levar o público de volta ao local.

Nada de ônibus nem carros: em dias especiais, W3 é toda de quem quiser caminhar ou pedalar livremente | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

O projeto permite o fluxo livre de pedestres e ciclistas de todas as idades pela avenida, com a interrupção de circulação de veículos entre as quadras 503/703 Sul e 512/912 Sul, das 6h às 18h, aos domingos e feriados. Para que isso se tornasse possível, transportes coletivos que fazem a rota pela W3 durante a semana tiveram o percurso transferido para as vias W4 e W5 Sul nesses dias e horário.

Sempre que vai à W3 aos domingos e feriados, Graziella Pereira leva os filhos – Henrique, 6 anos, Bianca, 4, e Gael, 8 meses. Enquanto o caçula toma sol no carrinho para se aquecer do frio, os irmãos mais velhos aproveitam para correr, acompanhados pela cachorrinha da família. “É um espaço ao ar livre muito importante para as crianças”, comemora a mãe. “Eu nunca ia ao Eixão do Lazer porque era muito longe da minha casa”.

Melhorias

Para 45% dos entrevistados, nenhum aspecto da iniciativa merece preocupação, mas 19% deles acham que o projeto precisa de mais segurança, 17% apontam o trânsito como um ponto de atenção e 16% pedem mais limpeza. O presidente da Codeplan, Jean Lima, diz que, como se trata de uma política pública, o projeto deve ser constantemente avaliado. “Ano passado, também fizemos pesquisas com os moradores da Asa Sul por telefone e pessoalmente com transeuntes que apontaram necessidade de alterações no trânsito. Foi um pedido da Segov, para ver a necessidade de mudanças”, explica.

Para Meire Mota, o projeto está aberto a ser constantemente aperfeiçoado de acordo com as necessidades apresentadas pela maioria dos frequentadores. “A pesquisa foi uma oportunidade de ouvir a comunidade e orientar o governo na implementação de políticas públicas”, afirma.

O estudo mostrou também que 82% dos entrevistados sugerem a replicação do Viva W3 em outras regiões administrativas (RAs), pedidos que também chegam pela Ouvidoria do GDF. Até mesmo quem avalia o Viva W3 de forma negativa também concorda com a implantação do projeto em outras cidades.

Atualmente, o DF conta com mais dois projetos dessa configuração: o famoso Eixão do Lazer, no Eixão Norte e Sul, e o Domingo da Gente, no Paranoá. A avenida de 1,1 km que liga o  Paranoá ao Condomínio Paranoá Parque também é fechada aos domingos para os carros das 7h às 17h. Livre de trânsito, a pista é usada pela comunidade para a prática de atividades esportivas ao ar livre desde julho do ano passado.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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