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Trilheiros vão ter pontos de apoio no Parque das Copaíbas

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A  unidade está localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá. É considerada uma “joia” encrustada em Brasília | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação e Recursos Hídricos (Sucon), está equipando trilhas rústicas de 4,2 km do Parque Distrital das Copaíbas, no Lago Sul, com oito pontos de apoio, dos quais três contarão com bebedouros. As obras devem estender-se até o mês de junho, com a aplicação de recursos de compensação ambiental no valor de R$ 88 mil.

“As caminhadas requerem, muitas vezes, uma parada para recuperação da disposição de continuar. Então, é isso que os pontos de apoio pretendem oferecer” Rejane Pieratti, superintendente de Unidades de Conservação e Recursos Hídricos

A superintendente da Sucon, Rejane Pieratti, explica que o parque tem trilhas rústicas de terra. Cita que, com a percepção da existência de algumas clareiras no meio da mata, foi verificado que seria interessante que fossem transformadas em pontos de apoio.

“São locais onde as pessoas vão parar um pouquinho para sentar, aproveitar uma sombrinha, contemplar a natureza e descansar para, depois, com as ‘baterias recarregadas’, continuar o percurso. Acreditamos que isso torna mais agradável a exploração da trilha e induz mais pessoas a fazê-la”, ressalta a superintendente.

Na trilha do Copaíbas, o caminhante pode encontrar espécies do Cerrado muito bem preservadas, campo e mata de galeria, como também poços, nascentes e uma pequena cachoeira, entre outros atrativos. Os pontos de apoio serão locais acolhedores. “As caminhadas requerem, muitas vezes, uma parada para recuperação da disposição de continuar. Então, é isso que os pontos de apoio pretendem oferecer”, completa Pieratti.

Desde maio de 2020, o espaço  ganhou maior status de proteção, mas permite práticas esportivas e o ecoturismo de baixo impacto | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

Proteção Integral

Em maio do ano passado,  a unidade de conservação foi recategorizada e passou a ser  um parque distrital. Isso significa importante avanço, porque conferiu ao espaço ecológico maior status de proteção, pois passou à categoria do grupo de Unidade de Proteção Integral.

Porém, mesmo sendo mais restritiva, essa nova categoria permite, por exemplo, a continuidade da utilização da área para práticas esportivas e o ecoturismo de baixo impacto, “sendo sempre tomadas todas as medidas para a observação dos cuidados necessários para a proteção ambiental da unidade”, enfatiza Pieratti.

O parque foi criado pela Lei 1.600/97. Está localizado dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá, que tem ao todo 73 hectares e abriga nascentes e o Córrego das Antas que desagua no Lago Paranoá.

A árvore copaíba (Copaifera langsdorffii) – tombada como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal – é uma das principais espécies vegetais presentes e dá nome ao parque, que conta com 80% da vegetação natural preservada.

“O Copaíbas é considerado uma grande ‘joia’ encrustada no meio da cidade, devido a sua beleza cênica e rica biodiversidade, vale a pena conhecer”, convida Rejane Pieratti.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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