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Três secretarias ganham 113 novos servidores para reforçar os trabalhos

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Comprometido com a atuação no campo social, o Governo do Distrito Federal (GDF) nomeou 113 novos servidores para reforçar os trabalhos em três secretarias – de Desenvolvimento Social, da Mulher e de Justiça e Cidadania. O ato ocorreu nesta quinta-feira (19), no Palácio do Buriti, com a presença dos novos profissionais aprovados na carreira de Assistência Social.

Do total de 113 nomeações, 88 servidores vão atuar na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), 22 na Secretaria da Mulher e três na Secretaria de Justiça (Sejus). Os cargos são variados, de pedagogos a educadores sociais, passando por agentes sociais e especialistas em Direito e Legislação, Economia ou Ciências Contábeis.

Ibaneis Rocha pretende até o final do ano nomear mais servidores para atuar na área social  | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Durante a cerimônia de nomeação dos aprovados, o chefe do Executivo local disse que na pandemia os gastos para cuidar de pessoas aumentaram bastante, no entanto, não foi um impeditivo para o governo seguir trabalhando para não deixar a cidade parar.

“A maior obra que um homem pode deixar é cuidar de pessoas. Nosso governo não tem falhado em cuidar daqueles que precisam. Vamos unir esforços, chamar servidores e fazer um belíssimo trabalho no campo social”, disse o governador Ibaneis Rocha, ao enumerar ações como os cartões Prato Cheio e Cartão Gás, o trabalho na Casa da Mulher Brasileira e também os investimentos na proteção às mulheres vítimas de violência.

Segundo Ibaneis Rocha, o governo pretende até o final do ano nomear mais servidores para atuar na área social. “Em época de dificuldade agravam-se os problemas sociais. E nessa hora o governo tem que resolver os problemas da população”, acrescentou.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, o GDF viabilizou a nomeação de 9.376 servidores para atuarem em diversas áreas no contexto do combate à covid-19

Titular da Sedes, a secretária Mayara Noronha Rocha afirmou que a pandemia só aumentou a demanda social da população. “Estamos falando de uma década sem andamento de concurso, sem chamamento de servidores de uma área tão essencial. Neste governo, a assistência social recebeu a devida atenção”, lembrou. “Gente para cuidar de gente com empatia e muita vontade de fazer as coisas funcionarem, muito amor pelo trabalho”, completou.

À frente da Sejus, a secretária Marcela Passamani também comemorou o chamamento. “Temos um déficit de nomeações na secretaria e esse momento chegou. Os servidores chegam num momento importante e vão ajudar muito na questão social”, apontou.

Já a secretária da Mulher, Éricka Filippelli reforçou a declaração das outras gestoras. “Ver pessoas sendo chamadas para somarem ao exército que vai cuidar de pessoas, me deixa muito contente”, afirmou. Ainda segundo Filippelli, os novos servidores “estão chegando no melhor momento da Assistência Social, com programas que chegam na ponta e que funcionam efetivamente”.

Aprovada no concurso, a servidora Nara Priscila está animada em começar a atuar na Sedes no cargo de assistente social. “Tenho escutado das pessoas que já foram nomeadas que é muito bom trabalhar lá. Estou ansiosa para começar e me sinto preparada. A assistência social precisa ser reforçada e a pandemia afetou muito essa área”, afirmou.

Quase dez mil nomeações

Desde o início da pandemia, em março de 2020, o GDF viabilizou a nomeação de 9.376 servidores para atuarem em diversas áreas no contexto do combate à covid-19. São profissionais da saúde, da segurança e do social, por exemplo.

Segundo a Secretaria de Economia, foram 6.347 nomeações em 2020. Este ano, já foram efetivadas 1.929 nomeações e, além delas, há ainda 1,1 mil contratações em trânsito. Ou seja, que já foram autorizadas e agora dependem de análise e efetivação por parte da Secretaria de Saúde.

“A nossa gestão tem lutado muito para reestruturar o quadro de pessoal da Sedes. Esperamos até o fim do ano repor todas as vacâncias que temos na secretaria”, reforçou Ana Paula Marra, secretária-adjunta de Desenvolvimento Social.

Prazos de validade

Os prazos de validade de concursos públicos foram suspensos em 2020 devido ao estado de calamidade na saúde pública. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) em agosto do ano passado e está prevista na Lei Nº 6.662/2020, de autoria do Poder Executivo. A lei tem como objetivo resguardar os direitos dos candidatos aprovados.

No entanto, a norma não impede a nomeação de aprovados para reposições decorrentes de vacância de cargos públicos efetivos. Ou seja, quando há aposentadoria, exoneração ou morte de estatutários em atividade.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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