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Trecho 2 do Sol Nascente/Pôr do Sol está 60% pavimentado

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O Trecho 2 do Sol Nascente/Pôr do Sol está 60% asfaltado. O Governo do Distrito Federal (GDF) investe mais de R$ 16 milhões em 91 ruas, 23 quilômetros de calçadas e 52 mil metros quadrados de meios-fios. As obras que incluem serviços de drenagem, como a execução de lagoas de detenção e construção de bocas de lobo, não só beneficiam os 150 mil moradores, mas também geram 150 oportunidade de empregos.  

Acompanhado do secretário de Governo, José Humberto Pires, do presidente da Companhia Habitacional DF (Codhab-DF), Wellington Luiz, e do administrador da cidade Cláudio Ferreira, o governador Ibaneis Rocha vistoriou, nesta sexta-feira (10), os serviços da quadra 105 e 128 da região. “São diversas obras de energia, creches sendo construídas, duas escolas que serão licitadas pela Secretaria de Educação. São só notícias boas para a população”, comentou o chefe do Executivo local.

José Donato, 65 anos, não esconde a felicidade ao falar sobre o asfalto que não existia quando ele se mudou para a região. “Fui um dos primeiros a chegar aqui. Era poeira e lama diariamente”, lembra o letrista. “Eu trabalho em casa, recebo meus clientes aqui, então para mim fez total diferença e tenho certeza que para toda a comunidade”, garante.

O GDF anunciou o início da emissão de 108 cartas de Habite-se, documento final para licenciar a construção de uma casa ou prédio | Paulo H Carvalho / Agência Brasília

Vizinha de José, Eliete Silva, 51 anos, concorda com ele. A dona de casa, assim como os outros moradores, sofria com as fortes chuvas ou a época de estiagem. “A casa não parava limpa e a gente sempre ficava preocupado quando ia chover. Agora estamos tranquilos com relação a isso. Foi uma grande vitória”, comemora.  

A rua onde José e Eliete moram se juntam a mais 51 vias de pavimento asfáltico. Dessas, 33 estão prontinhas para o uso dos moradores. A outras 39 são de pavimento intertravado, ou seja, feito de blocos de concreto – 11 delas já recebem serviços. “Visam a sustentabilidade, uma vez que são permeáveis. É utilizado em locais onde o tráfego é mais leve”, explica o engenheiro da Secretaria de Obras e Infraestrutura, João Vitor Fideles.

Durante a visita, o governador também anunciou o início da emissão de 108 cartas de Habite-se, documento final para licenciar a construção de uma casa ou prédio. “Outras 53 famílias já estão com o documento. Estamos trabalhando para regularizar e escriturar cerca de 23 mil imóveis em todo Sol Nascente/Pôr do Sol”, adiantou o presidente da Codhab, Wellington Luiz.

Outras obras

O Sol Nascente/Pôr do Sol já conta com um restaurante comunitário e um Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Em breve, também vai ganhar uma creche para crianças de até 6 anos, além de um terminal rodoviário e um quartel do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF).

“O Sol Nascente/Pôr do Sol teve um crescimento desordenado. Em parceria com órgãos do governo local estamos trazendo uma nova realidade para os moradores”, reforça o administrador da cidade, Cláudio Ferreira.

Por meio do programa Água Legal, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) regulariza e amplia os serviços de saneamento para os moradores. Já foram feitas 501 ligações, beneficiando 1.730 mil pessoas dos trechos 1 e 2. Atualmente, as equipes trabalham também no Trecho 3 construindo 747 ligações, melhorando a vida de 2.580 moradores.

Ainda serão executadas 1.632 ligações no Sol Nascente/Pôr do Sol com investimento de R$ 1,6 milhão, totalizando a entrega de 24.480 metros de redes de água para 5.600 mil pessoas. A previsão de entrega é para o primeiro semestre de 2022.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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