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Tempo permanece chuvoso em São Paulo

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A manhã de hoje (28) continua chuvosa na capital paulista e no decorrer do dia o tempo ficará encoberto e com chuvas de fracas a moderada intensidade devido a áreas de instabilidade.

Segundo meteorologistas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a entrada de ventos do quadrante sul facilita o ingresso de ar frio de uma frente fria que está se afastando para o litoral do Rio de Janeiro. A temperatura máxima será de 17ºC e à noite a mínima será de 14ºC.

Segundo os dados do CGE, o acumulado médio de chuva na capital paulista ontem (27) foi de 35,0 milímetros (mm), o que corresponde a 53,2% da média do mês que é de 65,8mm. “Não chovia tão forte na capital desde 12 de março deste ano, quando o acumulado foi de 56,2mm”, disse o CGE.

Até as 7h da manhã desta quarta-feira (28), o volume médio de chuva de setembro de 2022 atingiu 107,3mm, ou seja, o acumulado total está 56% acima do esperado para o mês.

O CGE também alerta para o potencial deslizamento de terra em áreas de risco. Por conta dessa situação a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil decretou estado de atenção para escorregamentos e baixa temperatura.

Previsão

Segundo as previsões do CGE, as instabilidades se afastam amanhã (29), mas os ventos que sopram do oceano continuam provocando ar frio e úmido para a região metropolitana de São Paulo. O céu permanece encoberto com garoa ocasional e sensação de frio. Os termômetros oscilam entre a mínima de 13ºC e a máxima de 15ºC.

Na sexta-feira (30) o céu continuará nublado a encoberto, com propagação de novas áreas de instabilidade que provocam chuva a partir do meio do dia. Há potencial para chuva com até moderada intensidade. A temperatura continua baixa com mínima de 13ºC e máxima de 17ºC, e a umidade elevada, acima dos 70%.

Danos

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, no período de 0h de hoje até 7h55, houve nove chamados para queda de árvores, sem nenhuma vítima. Não houve chamados para desabamentos, desmoronamentos e enchentes.

De acordo com o CGE, no momento não há registro de pontos de alagamento. Mesmo assim, o alerta é para que as pessoas evitem transitar em ruas alagadas se a chuva causou inundações e que as pessoas não se aventurem a enfrentar correntezas. É recomendado ainda que fiquem em lugar seguro, longe da rede elétrica e não parem debaixo de árvores, além de abrigar-se em casas e prédios.

“Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) no número 156 ou entre no site da CET para saber como está o trânsito nas principais vias”, informou o CGE.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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