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Temperaturas sobem um pouco, mas frio permanece no fim de semana

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A massa de ar frio que afeta o centro-sul do país continua influenciando hoje (20) o clima em boa parte do Brasil. Com o deslocamento da Tempestade Subtropical Yakecan para o oceano, as temperaturas começam a subir.

O aviso de onda de frio – emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) – permanece até as 23h de hoje (20), afetando as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e o centro sul de Rondônia.

Com menos intensidade, a onda de frio atinge o centro-sul e extremo oeste da Bahia, região oriental de Tocantins, sul do Pará e do Amazonas, centro-norte de Rondônia e todo o Acre.

Frio recorde

De acordo com o Inmet, a atuação da Yakecan intensificou a forte massa de ar frio no continente, com registro de neve a partir da madrugada do dia 17 em áreas das serras gaúcha e catarinense e no sul do Paraná, além de geada na Serra Mantiqueira, com temperatura mínima de -0,1°C em Campos do Jordão (SP).

Na madrugada de ontem (19), a temperatura mais fria do país foi registrada no estado do Rio de Janeiro, com -2,4ºC no Parque Nacional do Itatiaia. Também ontem, o Distrito Federal registrou a menor temperatura de sua história, com 1,4ºC na cidade-satélite do Gama. Na madrugada de hoje, a mesma estação meteorológica registrou 3,2ºC. No dia 18, São Paulo teve a menor temperatura máxima do mês de maio desde 1961, com 12,3°C.

Ainda sob influência da Tempestade Subtropical Yakecan, a cidade do Rio de Janeiro registrou entre 6h e 7h da manhã de hoje rajadas de vento moderadas nas estações Marambaia (40,7 km/h), Vidigal (28,8 km/h) e Guaratiba (26,8 km/h). Entre 7h e 8h, os ventos chegaram a 52,2 km/h no Forte de Copacabana e 34,5 km/h no Vidigal.

O Rio permanece em estágio de mobilização com previsão de ventos muito fortes para o início da tarde, que podem passar de 76km/h. De acordo com o Alerta Rio, o céu fica nublado a parcialmente nublado ao longo do dia, com previsão de chuva fraca isolada a qualquer momento e temperaturas estáveis, com máxima de 24°C.

O Aviso de Ressaca, emitido pela Marinha do Brasil, alerta para a ocorrência de ondas de 2,5 a 4 metros até as 21h de hoje. Para o sábado (21), não há previsão de chuva, apesar da nebulosidade. Entre domingo (22) e terça-feira (24), a nebulosidade reduz e não há previsão de chuva para a cidade do Rio.

Chuvas no Norte e Nordeste

Segundo o Inmet, a frente fria que se desloca sobre o litoral da Bahia, associada posteriormente à alta convergência de umidade vinda do Oceano Atlântico, provoca fortes chuvas de Sergipe a Pernambuco até domingo. O acumulado de chuva no período pode ficar próximos aos 150 mm em Sergipe e Alagoas.

Também há alerta da Meteorologia de chuvas intensas no nordeste do Pará, norte e oeste do Maranhão, baixo Amazonas e no Amapá. Os maiores acumulados de chuva em 24h, até as 7h de hoje, foram registrados em Bragança (PA) (120,4 mm), Capitão Poço (PA) (75,8 mm) e Ribeira do Amparo (BA) (62,4 mm).

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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