Saúde

SP inaugura hospital no centro da capital para casos de covid-19

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O governo do estado de São Paulo inaugurou hoje (13), no bairro de Santa Cecília, na região central da capital paulista, um hospital de campanha para tratamento exclusivo de casos de covid-19. O Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília é o 12º hospital de campanha a ser ativado pelo governo do estado desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março de 2020. 

A unidade hospitalar inaugurada tem estrutura física tradicional e não conta com tendas, como os primeiros hospitais de campanha instalados no estado no começo da pandemia. Apesar de inicialmente ter sido anunciado com a previsão de contar com 180 leitos, o hospital está sendo inaugurado com 30 leitos: dez unidades de terapia intensiva (UTI) e 20 leitos de enfermaria. 

De acordo com o governo do estado até o final do mês de abril a unidade hospitalar passará a ter 60 leitos, 20 deles de UTI. “Ele irá chegar aos 180 leitos conforme previsto e programado. Agora, estamos fazendo como todo hospital, sobretudo um hospital com essa dimensão, fazendo em etapas, para garantir que todos os pacientes que vierem aqui, seja primário ou de UTI, tenham o atendimento correto. Não há dificuldade em relação a recursos humanos”, destacou o governador João Doria. 

O Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília tem 900 profissionais contratados. Desses, 150 são médicos. O investimento do governo paulista é de R$ 12 milhões por mês na unidade.

Leitos no estado

Desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020, o governo paulista tem aumentado o número de leitos de UTI no estado para tratamento de casos de infecção pelo novo coronavírus. Em maio do ano passado, o estado contava com 5.786 leitos de UTI para covid-19, 1.724 da rede privada e 4.062 da rede pública e filantrópica.

Em março de 2021, após um ano de pandemia, o sistema de saúde paulista tinha 14.414 leitos de UTI para covid-19, um crescimento de 149%, 4.340 da rede privada e 10.074 da rede pública e filantrópica.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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