Saúde

SP: em um mês, força-tarefa encerra mais de 700 festas clandestinas

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No período de um mês, 716 festas clandestinas foram encerradas pela força-tarefa criada para fiscalizar as medidas restritivas de combate à covid-19 estipuladas no Plano São Paulo.

Ontem tivemos a reunião geral deste grupo denominado força-tarefa e verificamos que em muitas destas festas, além de provocarem aglomerações, e, com isso, estimularem a infecção e lamentavelmente também a propensão ao óbito, também há bebidas falsas, tráfico de entorpecentes e prostituição infantil”, disse o governador de São Paulo, João Doria.

Bailes e festas estão proibidos em todo o estado de São Paulo por serem lugares de aglomeração de pessoas – o que facilita a dispersão do novo coronavírus.

Desde o dia 6 de março, bares e outros estabelecimentos comerciais não essenciais também estão proibidos de receber clientes. Durante ações de fiscalização, a Vigilância Sanitária Estadual inspecionou 7.216 estabelecimentos comerciais em todo o estado, dos quais 263 foram autuados.

Já o Procon-SP, que também participa da força-tarefa, vistoriou 4.176 estabelecimentos comerciais. Destes, 298 foram autuados por desrespeito à regra de restrição de circulação, uso obrigatório de máscaras e distanciamento social.

Segundo o governo paulista, 444 pessoas foram detidas em São Paulo durante as ações de fiscalização para cumprimento do Plano São Paulo.

Aumento de jovens

Hoje (24), em entrevista coletiva, ao divulgar os dados das ações de fiscalização, o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, lembrou que a maioria das pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs) é idosa ou tem comorbidades.

Ele ressaltou, entretanto, que o número de jovens que necessitam de internação por apresentar a forma grave da doença cresceu de 15% a 20% durante a segunda onda da pandemia, principalmente porque essas pessoas estão se expondo mais ao vírus. “Não estamos em festa. Não temos absolutamente nada a comemorar”, disse o secretário, pedindo para que as pessoas respeitem o distanciamento social.

O cidadão pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541 e também pelo site do Procon-SP ou pelo e-mail do Centro de Vigilância Sanitária ([email protected]).

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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