Saúde

SP autua 99 festas e comércios irregulares no final de semana

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A fiscalização do governo estadual autuou, no final de semana, 99 eventos e comércios que desobedeceram as determinações do Plano São Paulo, de lockdown no estado, como forma de diminuir a circulação do novo coronavírus (covid-19) e o número de internados nas enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTI) por conta da contaminação. Entre a sexta-feira (26) e a madrugada desta segunda-feira (29), 33 locais foram fechados por funcionamento irregular e descumprimento de protocolos sanitários. Segundo o balanço divulgado, foram 13.990 ações de fiscalização.

“A força-tarefa integra agentes de órgãos do Governo do Estado para reforçar o trabalho de fiscalização de Prefeituras e o cumprimento das regras previstas na fase emergencial do Plano São Paulo. Entre sexta e a madrugada desta segunda, a Polícia Militar atuou de forma preventiva na capital, litoral e interior em 147 ações de apoio à Vigilância Sanitária e 9.873 dispersões – foram 2.985 pontos de aglomeração flagrados pela PM”, informou o governo estadual em nota.

A Vigilância Sanitária estadual inspecionou 3.248 pontos comerciais, dos quais 61 foram autuados e seis interditados. O Procon-SP vistoriou 678 estabelecimentos e autuou 36 por desrespeito a restrições de circulação e descumprimento de medidas sanitárias como uso obrigatório de máscaras e distanciamento social. Na capital, a Guarda Civil Metropolitana deu apoio à fiscalização municipal na vistoria de 44 locais, com duas autuações, além de 19 estabelecimentos interditados e outros oito lacrados.

De acordo com o governo estadual, qualquer pessoa pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541, pelo site do Procon-SP ou pelo e-mail [email protected] , do Centro de Vigilância Sanitária.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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