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“Sonhar Brasília” é lançado no Dia Mundial da Língua Portuguesa

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Nesta quarta-feira (5), Dia Mundial da Língua Portuguesa, foi lançado o livro infanto-juvenil “Sonhar Brasília”, uma colaboração entre a Unesco, o Instituto Camões, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o Escritório de Assuntos Internacionais do GDF (EAI). O livro foi elaborado ao longo de 2020 e se destina às escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. A distribuição será feita assim que as condições sanitárias e de saúde permitirem.

Colaboraram com a publicação oito nações que fazem parte da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa

Segundo dados citados por Marlova Noleto, representante da Unesco no Brasil, o português representa hoje a 5ª língua mais falada do mundo, presente em nove países e em quatro continentes. “O Português é a quinta língua mais usada na internet. Com 265 milhões de falantes, é um dos idiomas mais difundidos no mundo, deixando sua marca nos países e pessoas”.

O secretário executivo da CPLP, Francisco Ribeiro Telles, conta que viveu quatro anos em Brasília e, nas palavras dele, guarda excelentes recordações. “Nunca se falou tanto o português como atualmente, e creio ter a ver com dois fatores: a dimensão geográfica do Brasil e as independências africanas dos Estados-membros fundadores da CPLP, que se apropriaram do português como língua nacional”, disse.

A publicação traz obras – entre textos e ilustrações – de artistas de oito nações que fazem parte da CPLP. Os textos ficaram a cargo de João de Melo (Angola), Conceição Freitas (Brasil), Vera Duarte (Cabo Verde), Jorge Luís Mendes (Guiné-Bissau), Bienvenido Ebang Otogo Obono (Guiné Equatorial), Mia Couto (Moçambique), José Luís Peixoto (Portugal) e Tino Freitas (Brasil/Timor-Leste). As ilustrações foram assinadas por Nelo Tumbula (Angola), Toninho Euzébio (Brasil), Davide Luís Mendes (Guiné Bissau), Daniel Esteves Moreira (Portugal) e Mariano da Cruz Santa (Timor-Leste).

Daniela Solano, estudante do 8º ano do CEF 19 de Taguatinga, destacou que as ilustrações nos instigam a ler o livro, e conta o que mais gostou: “As curiosidade sobre os países de língua portuguesa me fizeram aprender muito. As histórias são legais e estimulam a imaginação. Ler o livro fez com que eu me apaixonasse ainda mais pela nossa cultura e nossa língua, que é muito rica”, contou.

Convidados a participar por meio das embaixadas dos países de língua portuguesa em Brasília, os representantes estrangeiros lançaram um olhar multicultural sobre nossa cidade, presenteando os leitores com impressões verbais e gráficas sobre a capital do Brasil, que, em 2021, celebra 61 anos desde sua inauguração.

“O convite foi uma surpresa. Eu nunca havia escrito uma história infanto-juvenil. Foi um desafio que eu aceitei, um pouco receoso, porém animado” relatou João Melo, escritor angolano que contribuiu para a publicação. “Estamos vivendo um momento atípico, por essa razão não pudemos comemorar
os 60 anos da capital como ela merece. Esse projeto vem justamente para acalentar esse sonho que se plantou aqui, e alcançou esse objetivo”, complementou Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa do DF.

Daniela Solano disse que as curiosidades sobre os países fizeram com que ela aprendesse muito | Foto: Divulgação/EAI

Para a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do DF, Renata Zuquim, a publicação é uma celebração à língua-mãe dos países e tem um papel importante: “O livro é uma forma de conectar as crianças às culturas dos outros países que compartilham da nossa língua”, afirmou.

Fazendo alusão ao aniversário da cidade, mote do lançamento do livro, José Chantre D’Oliveira, embaixador de Cabo Verde, afirmou que não é só Brasília que está de parabéns. “Estão também de parabéns os autores, que produziram trechos tão leves e sóbrios como os pequenos passos que as crianças brasilienses vão experimentando sobre a grama dos espaços verdes da cidade”, disse.

O lançamento foi transmitido no canal Youtube Unesco em Português e está disponível para ser assistido. O livro estará disponível também em formato digital nos sites das entidades colaboradoras do projeto, entre eles, o do EAI.​

*Com informações do EAI

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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