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Silêncio! Brasília ambiental compra aparelhos para medir a poluição sonora

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“Toda emissão de som que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou nociva à saúde, à segurança e ao bem-estar da coletividade”Lei Distrital n° 4.092/2008

O Instituto Brasília Ambiental comprou dez decibelímetros e 18 calibradores, equipamentos de última geração que são utilizados na medição de poluição sonora. As reclamações sobre barulho representam 83% das reclamações dirigidas ao órgão ambiental via Ouvidoria do GDF (162).

“Com o recebimento dos equipamentos e com os que já temos, poucas unidades da federação estarão tão bem equipadas, tanto em quantidade quanto em qualidade. É realmente uma aquisição muito importante nessa área. Com os aparelhos, o órgão ambiental vai estar totalmente adequado às normas mais modernas de monitoramento e fiscalização de poluição sonora”, explicou o auditor fiscal e diretor da Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam), Flávio Braga.

Reclamações sobre barulho representam 83% das reclamações dirigidas ao órgão ambiental via Ouvidoria do GDF (162) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

O valor para a aquisição dos decibelímetros e os calibradores foi de R$ 570 mil. Segundo Braga, “todos os servidores que trabalham com medição sonora passarão por treinamento para o uso dos equipamentos, tendo em vista sua complexidade e sofisticação”.

O instituto também recebeu um equipamento nebulizador e atomizador elétrico frio para a higienização dos veículos, importante na prevenção da doença do coronavírus. “Um presente do Sindicato dos Auditores de Atividades Urbanas do DF (Sindafis), no qual somos muito gratos.”, disse o superintendente da Sufam, David Ferreira.

“Em relação aos decibelímetros, os recursos são provenientes da taxa de fiscalização e também quero agradecer a equipe da Superintendência de Administração Geral (Suag) do instituto”, completou.

Denúncias

Campeão de denúncias recebidas pelo Instituto Brasília Ambiental, a poluição sonora, de acordo com a Lei Distrital n° 4.092/2008, é “toda emissão de som que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou nociva à saúde, à segurança e ao bem-estar da coletividade”.

Segundo relatório produzido pela Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam), a respeito de demandas da ouvidoria referentes ao 1º quadrimestre de 2021, foram recebidas 957 denúncias pelo Sistema de Ouvidoria do Distrito Federal.

No mesmo período de 2020, o número de denúncias foi de 1.070. Os estabelecimentos campeões de reclamações são, em primeiro lugar, bares e restaurantes, depois comércio em geral e em terceiro, instituições religiosas e eventos.

O contato constante com ruídos acima do recomendável traz diversos prejuízos ao corpo e à qualidade de vida, como efeitos negativos para o sistema auditivo, além de provocar modificações comportamentais e orgânicas tais como: surdez, estresse, alteração do sistema nervoso, aumento da pressão arterial, doenças psíquicas, insônia, agressividade, perda de atenção e concentração.

As denúncias sobre poluição sonora devem ser formalizadas na Ouvidoria do Distrito Federal, pelo número 162 ou pelo site do órgão.

* Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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