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Serviço de emergência (Samu) recebeu 6,3 mil trotes só em 2021

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Trotes atrapalham o fluxo do trabalho do Samu e acabam deslocando os profissionais para um atendimento que não existe| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

“O ideal é que não tenhamos nenhum registro de trote nos nossos relatórios porque isso gera demanda reprimida. Enquanto um dos nossos teleatendentes atende uma chamada de trote, existe uma pessoa sem conseguir falar”diretor do Samu, Victor Arimatea

Em um momento delicado de atendimento às vítimas da covid-19, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu-DF) ainda precisa lidar com trotes que recebe diariamente no 192 (Central de Regulação de Urgências). Só em 2021, foram 6.398  ligações consideradas falsas. Uma média de 66 ligações por dia, em um período de 96 dias.

“O ideal é que não tenhamos nenhum registro de trote nos nossos relatórios porque isso gera demanda reprimida. Enquanto um dos nossos teleatendentes atende uma chamada de trote, existe uma pessoa com uma ocorrência verdadeira sem conseguir falar com dos nossos técnicos auxiliares de regulação médica, pois são só sete profissionais realizando esse atendimento inicial”, explica o diretor do Samu, Victor Arimatea.

Segundo dados do Samu, os números anuais de ligações falsas estão em queda, mas ainda prejudicam e muito o fluxo das atividades. No mesmo período de 2019, foram registradas 51.744 trotes e, 2020, 26.443. “É o que mais atrapalha o trabalho do Samu porque deslocamos uma equipe para atendimento e, enquanto isso, uma vítima grave de um acidente, tiro, infarto, facada, etc, pode deixar de ser atendido”, explica.

“A gente atribui essa queda à maior conscientização das pessoas, principalmente neste momento de pandemia, em que as equipes de saúde têm sido mais solicitadas e, também, ao projeto Samuzinho, que conscientiza as crianças nas escolas sobre a importância do serviço prestado pelo Samu e de que elas podem ligar no caso de uma necessidade, como um adulto que cuida dela passar mal”, destaca.

98% das vezes as equipes conseguem identificar um trote e nem chegam a encaminhar a chamada para um médico ou equipe de enfermagem. No entanto, existem trotes feitos com dados verdadeiros e com informações coerentes

Arimatea relata que já ocorreram vários casos em que crianças acionaram o serviço e que elas conseguem, muitas vezes, manter maior calma diante de alguém passando mal que um adulto.

Trotes com deslocamentos

O diretor do Samu destaca que em 98% das vezes as equipes conseguem identificar um trote e nem chegam a encaminhar a chamada para um médico ou equipe de enfermagem. No entanto, existem trotes feitos com dados verdadeiros e com informações coerentes.

O quantitativo de trotes sempre atrapalha nos atendimentos de ocorrências reais, por isso, o objetivo é zerar o número de trotes. Além disso, os deslocamentos priorizam demandas mais graves que possam resultar em óbitos.

* Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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