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Semáforos entre Ceilândia e Setor O

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A implantação de um cruzamento com oito semáforos, nas principais vias de acesso entre a Ceilândia e o Setor O, vai colocar fim a uma série de transtornos causados aos moradores e motoristas da região, que convivem com a estressante e perigosa rotina de colisões de automóveis, engarrafamentos enormes e insegurança aos pedestres. O projeto inclui, além dos sinaleiros para veículos e pedestres, faixas horizontais e a construção de 12 calçadas com acessibilidade para pessoas com deficiência.

Além dos sinaleiros, o projeto inclui faixas horizontais e calçadas com acessibilidade | Foto: Divulgação/GDF Presente

“Aqui acontece, todos os dias, de dois a três acidentes no local”, conta o borracheiro Genivaldo Alves Santos, 54 anos, há dois acostumado com as batidas dos carros e tráfego lento e pesado, bem perto de onde trabalha. “Tem dias que aqui fica insuportável, é ruim até para as pessoas atravessarem as avenidas para ir a um supermercado ou farmácia”, observa.

As obras entre a Via NM 03, em Ceilândia Norte, e Via 04, no Setor O, já começaram. A primeira medida foi a retirada do canteiro central que liga as duas avenidas para a colocação do cabeamento por onde irão passar as instalações que farão os semáforos funcionar.

“Com a nova sinalização será facilitada a travessia dos alunos da Vila Olímpica do Setor O, de trabalhadores e pedestres, além de ajudar na fluidez do tráfego e dar mais segurança para os motoristas e a população da região”Marcelo Piauí, administrador regional de Ceilândia

O administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, destaca que a iniciativa é um pedido antigo da comunidade. Os trabalhos são executados com cerca de 20 homens, diariamente, do programa GDF Presente, Administração Regional de Ceilândia, Novacap e Detran. “Com a nova sinalização será facilitada a travessia dos alunos da Vila Olímpica do Setor O, trabalhadores e pedestres, além de ajudar na fluidez do tráfego e dar mais segurança para os motoristas e a população da região” ressalta o gestor.

“É uma obra de grande importância. A situação hoje é de grande retenção na Via NM 03, que fluirá melhor com este cruzamento semafórico”, reforça Elton Walcácer, coordenador do Polo Oeste II, do GDF Presente.

Segurança no trânsito local

A etapa seguinte após abertura de passagem no canteiro que separa as vias NM 03 e 04 é o de asfaltamento do local. “Se tudo ocorrer como previsto, em breve o trabalho estará concluído”, diz o chefe da Diretoria de Obras da RA de Ceilândia, Sérgio Pimenta.

Morador de quadra próxima aonde ocorrem os intensos trabalhos de implantação do cruzamento semafórico, o pedreiro Júlio Ferreira da Silva, 26 anos, destaca a importância de mais essa iniciativa do GDF no campo da mobilidade. “É uma obra obrigatória que havia bastante tempo a comunidade estava pedindo”, lembra. “Vai ficar ótimo. No mínimo, vai melhorar o trânsito por aqui, que é problemático”, relata.

Para o diretor da Engenharia de Trânsito do Detran, Pedro Paulo Barbosa Gama, é uma iniciativa para lá de relevante do ponto de vista de mobilidade. “O projeto irá contribuir com a melhoria na segurança no trânsito, já que serão instaladas diversas faixas e cruzamentos cicloviários para reduzir os ricos nas travessias dos pedestres e ciclistas”, endossa. “Será muito importante para o fluxo de trânsito no local, facilitando a interligação com o Sol Nascente/Pôr do Sol e as quadras finais de Ceilândia”, complementa.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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