Saúde

Secretário de Saúde da cidade do Rio rebate fake news sobre vacinas

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O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, garantiu hoje (30) que as vacinas Oxford/AstraZeneca e CoronaVac são seguras, ao rebater a divulgação de fake news relacionando casos de trombose à vacina Oxford/AstraZeneca.

Nas últimas semanas, a imunização na capital tem sido feita com a vacina fabricada na Fundação Oswaldo Cruz (AstraZeneca) e a produzida no Instituto Butantan (CoronaVac), que fazem parte da reserva técnica destinada apenas para a segunda dose.

“A vacina AstraZeneca é segura. Todas as autoridades sanitárias do Brasil têm reforçado. É um erro alguém deixar de se vacinar por conta da insegurança de tomar a vacina. A AstraZeneca e a CoronaVac são seguras. A gente faz uma forte vigilância vacinal na cidade do Rio de Janeiro de efeitos adversos. A gente não tem nenhuma notificação de casos graves nas pessoas que tomaram tanto AstraZeneca quanto a CoronaVac. A gente aplicou dois milhões de doses das vacinas no Rio, sem nenhuma reação vacinal grave. Sem nenhum caso de trombose”, assegurou.

De acordo com o secretário, o grande risco é não se vacinar. “Até o momento, a gente tem certeza absoluta que a vacina AstraZeneca tem muito mais benefícios do que riscos para a população. O grande risco agora é deixar de tomar vacina. O maior risco agora é adiar o seu processo de vacinação. Neste momento, a gente só tem vacina AstraZeneca para primeira dose na nossa rede, não tem outra vacina, e a gente precisa que as pessoas acreditem e tenham confiança de que é uma vacina segura. Ela protege, salva vidas e traz muito mais benefícios do que riscos. Ainda tem muitas fake news relativas à vacinação”, disse durante a apresentação do 17º Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Prefeito

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também se manifestou com relação às fake news. “Vamos parar de besteirada, gente. Eu me lembro que lá atrás politizaram as vacinas com um papo de que a vacina chinesa era ruim. Agora já falam mal da AstraZeneca. Nós temos aqui autoridades sanitárias responsáveis. A Anvisa avaliza, avalia e analisa todas as vacinas. Dois milhões de doses aplicadas, não têm nenhum caso de trombose ou porcaria nenhuma. Então, vamos tomar vergonha na cara e parar de besteira e todo mundo tomar a vacina do jeito que tem que tomar. AstraZenca ou CoronaVac, não importa. Vacina salva vidas. O importante é que as pessoas tomem vacina”, disse Paes.

Para Eduardo Paes é importante restringir nesse momento a imunização com a segunda dose para os moradores da capital para poder manter o controle sobre o programa de imunização. 

“Se a gente abre para quem não tomou a primeira dose no município, a gente perde completamente o controle. Nós não fazemos muita restrição na primeira dose, mas na segunda tem que acontecer para que haja o mínimo de controle da prefeitura do Rio”, disse, aconselhando ainda que as pessoas se dirijam para o mesmo local que tomaram a primeira dose. “Isso não tem outra razão, a não ser pelo fato de que nos ajuda a ter organização. Imagina a logística que é distribuir as doses em 256 postos de vacinação. É uma logística complexa”.

Doses aplicadas

A Prefeitura do Rio comemorou a marca de mais de dois milhões de doses aplicadas, o que representa percentual superior a 20% da população, além de ter atingido 95,3% dos idosos imunizados com a primeira dose. 

Ao todo são 2.099.505 doses aplicadas, sendo 1.458.647 com a primeira dose, ou 21,6% da população da capital. Com a segunda dose são 640.858 pessoas. “A gente segue agora buscando, orientando e pedindo que o idoso que ainda não se vacinou procure uma unidade de saúde. Nossas equipes da atenção primária estão orientadas para que procurem os idosos que estavam doentes no dia da dose ou por qualquer motivo que procure se vacinar”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Márcio Garcia.

O superintendente informou que nas instituições de longa permanência não houve registros de surtos no mês de abril. Em janeiro foram sete, em fevereiro quatro e em março dois. “O que a gente observa é que no mês de abril, nenhum surto foi notificado ou registrado envolvendo idosos em instituições de longa permanência, lembrando que esse foi o primeiro dos grupos prioritários na vacinação. Então, realmente mostramos aqui os bons resultados da vacinação. A maioria dos idosos das instituições de longa permanência já foi vacinada, inclusive com a segunda dose”, informou.

Novas variantes

A secretária de Saúde anotou 198 casos de novas variantes do coronavírus em moradores da cidade. “A gente continua com um perfil semelhante ao da semana passada, em que a gente tem predominância da variante P.1, que passou a ser mais conhecida quando teve destaque no estado do Amazonas, na cidade de Manaus”, disse Garcia.

Calendário

O calendário de vacinação na capital segue com a imunização de grupos prioritários de pessoas com comorbidades, inclusive gestantes, e das pessoas com deficiência permanente; trabalhadores da saúde, educação, serviços de limpeza urbana, guardas municipais, motoristas e cobradores de ônibus e de transporte escolar, policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários. 

A vacinação é feita com base em faixas de idades. Hoje, mulheres dos grupos prioritários com 57 anos de idade e gestantes com comorbidades independente da idade das 8h às 17h, e neste sábado (1) serão os homens com a mesma idade. 

Nesta sexta-feira serão vacinados ainda os profissionais de saúde com 40 anos de idade no horário entre 13h e 17h. Amanhã, os postos funcionam das 8h às 12h. 

“Atenção para o horário. Amanhã, Dia do Trabalhador, mesmo assim a gente vai estar fazendo o que mais gosta de fazer, que é vacinar e trabalhar”, alerta a secretaria da Saúde.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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