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Saúde registra 2,2 mil acidentes com animais peçonhentos

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A quantidade de acidentes com animais peçonhentos chama atenção em 2020 e deixa a população em alerta aos cuidados que devem ser tomados. De janeiro a novembro, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde contabilizou 2.231 atendimentos a pessoas que foram atacadas por escorpiões, cobras, aranhas, lagartas e abelhas. O aracnídeo citado primeiramente foi o responsável pela maioria das notificações: 1.810 atendimentos.

O biólogo da Vigilância Ambiental Israel Martins explica o que o morador deve fazer quando encontrar algum animal peçonhento em sua residência. “Ao identificar esses animais, precisa ligar para o telefone 2017-1344. Os agentes vão se dirigir ao local para fazer a remoção dos animais”, afirmou.

A notificação dos casos é importante para a fabricação e manutenção de soros contra os diferentes venenos. Como os dados são incluídos no sistema do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde, a atualização facilita a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde.

Cuidados

A Vigilância Ambiental alerta para os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes com animais peçonhentos. Para evitar os acidentes é importante vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha; reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas; telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques; telar aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos tapados; manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados e; manter limpos quintais e jardins.

Abaixo, algumas orientações quanto às precauções:

Em caso de acidentes com escorpião, aranha, lagarta e lacraia os números para contato com a Vigilância Ambiental são o 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail [email protected] para agendamento da inspeção. Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes, com busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais.

No entanto, nas ocorrências com abelhas é o Corpo de Bombeiros quem deve ser acionado, pelo telefone 193, e no caso de serpentes o Batalhão de Polícia Ambiental (190). Em relação a esses dois animais, cabe à Vigilância Ambiental a orientação e a educação da população sobre os cuidados de prevenção para evitar os acidentes.

A Secretaria de Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados que funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774.

Serviço

De acordo com Israel Martins, a Vigilância Ambiental realiza visitas periódicas a locais onde há grande quantidade de pessoas vulneráveis a ataques desses animais como escolas, postos de saúde, hospitais e asilos. “Além disso, quando acionados, os agentes fazem uma avaliação na residência, identificando que condições ambientais favorecem a entrada dos animais e porque se escondem por lá”, concluiu.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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