Saúde

São Paulo abrirá 280 novos leitos em unidades de saúde de 11 cidades

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O governo de São Paulo vai abrir 280 novos leitos para tratamento de pacientes com a covid-19. Esses leitos serão instalados em 11 unidades de saúde, espalhadas por diversas regiões do estado. Chamado de novos hospitais de campanha, a estrutura, dessa vez, será montada em hospitais e unidades de saúde já existentes, que serão ampliadas para receber os novos leitos.

Dessa vez, não serão criadas apenas estruturas provisórias para atendimento de baixa ou média complexidade, como eram os hospitais de campanha no ano passado. A ideia agora é também ampliar os leitos de unidades de terapia intensiva (UTI). Por isso, dos 280 novos leitos, 140 serão destinados para UTIs. O restante, para enfermarias.

Os novos leitos, segundo o governo, serão instalados até o dia 31 de março, nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) das cidades de Andradina, Botucatu, Campinas, Itapetininga, Ourinhos, Santo André, Santos e Tupã. Em Fernandópolis, será montado junto à Unidade de Reabilitação Lucy Montoro. Já na capital paulista, será vinculado ao Hospital São José, na zona norte.

Esses novos hospitais de campanha se juntam aos quatro que o governo estadual já administra nas cidades de Franca, Bauru e Bebedouro, além do hospital de campanha de Heliópolis, a maior comunidade da capital paulista.

Recordes

São Paulo vem batendo, dia a dia, recordes no número de pessoas internadas com a covid-19. Hoje (8), o estado computava 19.049 pessoas internadas, maior número desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado. Desse total, 8.427 pessoas estavam internadas em UTIs, em estado grave. O estado chegou hoje a uma ocupação de 80% dos leitos de UTI.

O estado registrou, na semana passada, aumento de 19% nas novas internações em comparação à semana anterior, com uma média móvel de 2.167 novas internações por dia, maior número já alcançado desde o início da pandemia. Até então, a média diária mais alta registrada havia sido de 1.962 novas internações por dia, o que ocorreu em julho do ano passado, demonstrando que a pandemia agora está em um momento ainda mais grave.

Quanto ao número de casos, o aumento foi de 7% na semana passada em relação à semana anterior, com uma média de 10.060 novos casos por dia. As mortes também cresceram na semana passada. O aumento foi de 17,8%, com média móvel diária de 284 mortes.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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