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Sai o lixo, entra o verde

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O objetivo é plantar 110 mil mudas este ano. 40 mil plantações foram feitas em várias regiões administrativas da capital | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Quem passa pelas margens da DF-001, próximo à entrada do Paranoá, observa a movimentação de servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) com a mão na massa. Até o momento cerca de 600 mudas de árvores já foram plantadas na área, que antes era utilizada para o descarte irregular de lixo e entulho. Outras 1,4 mil mudas serão semeadas, nessa temporada de chuvas, em outros pontos da cidade.

Irani Oliveira, 55 anos, comemorou a ação integrada do governo local. Ela é neta de pioneiros e lembra que quando criança, a cidade era muito mais arborizada. “A região foi crescendo e a quantidade de árvores foi diminuindo cada vez mais. A gente sente falta desse tipo de espaço, mas também é importante porque inibe as pessoas de jogarem lixo em lugares inadequados”, comenta a autônoma.

A solicitação do plantio de várias espécies foi feita pela Administração Regional do Paranoá para a Novacap. Sérgio Damasceno, administrador da cidade, lembra que o órgão fez um intenso trabalho de limpeza e conscientização para que os usuários não fizessem o descarte irregular de lixo e entulho na área. “Além da plantação de mudas, também faremos uma horta comunitária, preservando o meio ambiente e embelezando a região”, destaca.

Plano Anual e Arborização

A ação faz parte do Plano Anual de Arborização de Brasília 2020/2021. O objetivo é plantar 110 mil mudas este ano. 40 mil plantações foram feitas em várias regiões administrativas da capital, como Candangolândia, Lago Norte, Plano Piloto, Riacho Fundo, Santa Maria, Sol Nascente/Pôr do Sol. Atualmente, o DF tem mais de 5 milhões de árvores de 100 espécies variadas.

O diretor do Departamento de Parques e Jardins, Raimundo Silva, explica que os trabalhos começam sempre no período chuvoso, em novembro, e vão até meados de abril. Dessa forma, elas têm resistência para aguentar o período da seca. “É feito um estudo na área e a partir daí plantamos as espécies adequadas para aquele local. No caso do Paranoá, como é um espaço próximo a pista, teremos ipês, jacarandás, frutíferas, flamboyant”, adianta.

O jardim a céu aberto só é possível graças a estudos constantes da Novacap, junto com cada administração, para saber em quais áreas há a necessidade de arborização. “Brasília encontra-se em um planalto central. Além de embelezar a cidade, a floresta urbana desenvolvida pela Novacap deixa a cidade mais arborizada, melhorando o clima do local”, destaca Raimundo Silva.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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