Política

Rumo ao sexto mandato, deputado Paulo Cezar fala sobre o cenário político e suas prioridades para a 20ª Legislatura

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Natural do município de Quirinópolis e integrante do Partido Liberal (PL), o deputado Paulo Cezar Martins entrará em seu sexto mandato na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) após ser eleito em 2022 com 37.638 votos válidos.

O parlamentar, que cursou Administração de Empresas na Faculdade Anhanguera, já ocupou por três oportunidades uma cadeira na Câmara Municipal de Goiânia, foi diretor da Suteg, na gestão de Henrique Santillo, diretor administrativo no segundo mandato de Nion Albernaz na prefeitura da Capital, tendo iniciado sua carreira política como secretário do PMDB Jovem Regional, em 1983.

Paulo Cezar tem sua atuação parlamentar voltada, principalmente, para as áreas da Saúde, Infraestrutura, Segurança Pública e Meio Ambiente e, no último pleito, obteve votos em 201 dos 246 municípios goianos. Na 20ª Legislatura, o deputado pretende representar com mais ênfase, além de sua cidade natal, os municípios de Anápolis, Caiapônia, Goiânia, Piranhas, São Miguel do Araguaia, Doverlândia, Caçu, Aragarças, Inaciolândia, Anápolis, Itapuranga, Gouvelândia, Maurilândia, Paranaiguara, Pontalina, Bom Jardim de Goiás, Novo Brasil, Serranópolis, Britânia, Rubiataba, Cachoeira Alta, Jataí, São Domingos, Indiara, São Simão, Cachoeira Dourada, Itarumã, Itapirapuã, Aparecida de Goiânia, Mozarlândia, Campinaçu e Baliza.

Após lograr êxito nas urnas, o parlamentar falou com a Agência de Notícias da Alego sobre o cenário político que começa a se formar após o primeiro turno e sobre suas prioridades como legislador para os próximos quatro anos no Parlamento estadual.

Qual a avaliação que o senhor faz das Eleições 2022 em nível estadual e federal?

Paulo Cezar: As eleições transcorreram em clima de normalidade, apesar do debate acirrado. No plano estadual, as pessoas votaram pela continuidade e a oposição não conseguiu uma articulação mais ampla e competitiva. Na esfera federal, o eleitor teve a oportunidade de optar por dois modelos. De modo geral, as pessoas votam sempre na perspectiva de melhorar a condição de vida.

Quais partidos saíram fortalecidos?

Paulo Cezar: Entendo que os partidos de centro-direita saíram fortalecidos, basta ver as composições do Congresso Nacional e Assembleias Legislativas. Não diria que há um único partido nesse campo que saiu fortalecido, mas a grandes legendas tradicionais, que atuavam no campo centro-esquerda perderam terreno.

Como será seu relacionamento com o Governo estadual reeleito?

Paulo Cezar: O relacionamento institucional é, claro, será o melhor possível. Sempre votei com minhas convicções, procurando representar bem os anseios dos eleitores que represento. Respeito a figura do governador e ele, tenho certeza, respeitará o meu mandato de deputado estadual.

Qual sua expectativa para a próxima legislatura?

Paulo Cezar: Tivemos uma renovação de 50% das cadeiras. Foram reeleitos metade dos 41 parlamentares. Essa oxigenação é importante para a democracia. Vamos poder mesclar a experiência dos veteranos, com os novatos que chegam para o primeiro mandato. Vou exercer o 6º mandato e tenho certeza que tenho muito a contribuir com o debate.

Quais questões o deputado pretende legislar no próximo mandato?

Paulo Cezar: Vou intensificar ainda mais minha atuação na área da Saúde. Não podemos permitir que as pessoas continuem morrendo nos corredores dos hospitais, fortalecer os programas de Saúde da família, a medicina preventiva. Também vou atuar na área de infraestrutura, pois Goiás precisa avançar muito no ranking do desenvolvimento nacional. Precisamos atrair grandes empresas para o Estado, para fortalecer a nossa produção industrial e agregar valor à nossa economia.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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