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Rio terá R$ 750 milhões para ampliar coleta e tratamento de esgoto

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A cidade do Rio de Janeiro vai receber R$ 712,3 milhões em recursos do governo federal por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional. Os investimentos serão aplicados na implantação do sistema de esgotamento sanitário da Área de Planejamento 5 (AP-5) da zona oeste do município. Haverá ainda a contrapartida de R$ 37,4 milhões aplicados pelo governo estadual.

O anúncio foi feito hoje (29) pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e pelo ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, em cerimônia no Palácio Guanabara. A medida vai beneficiar cerca de 1,5 milhão de habitantes da região.

O ministro destacou que o Rio é uma cidade “acolhedora e cartão postal do país”, que abraça a todos que a visitam. Ele reafirmou o compromisso do governo federal em atacar a “pior e mais evidente tragédia ambiental que o país enfrenta, que é a falta de tratamento de esgotos e de água tratada para milhões de brasileiros”.

Marinho agradeceu a aprovação pelo Congresso Nacional do Marco Legal do Saneamento Básico, que permitiu a mudança nos investimentos do setor. “Quero agradecer pela mudança efetuada na questão do marco do saneamento, que representa a virada nos investimentos e na percepção daqueles que empreendem e investem no nosso país.”

Leilão

De acordo com Marinho, já foram concedidos quase R$ 70 bilhões em investimentos e outorgas, principalmente relacionados à Cedae do Rio de Janeiro. Nesta tarde, será realizado o leilão da segunda fase de concessão dos serviços públicos de saneamento da companhia, na B3 (Bolsa de Valores), em São Paulo.

“Não tenho dúvida de que a virada feita no Parlamento brasileiro vai permitir, em 2033, alcançarmos a universalização dos serviços de água e esgotos no país”, afirmou.

O ministro classificou como ambiciosa a meta para 2033, mas acrescentou que grande parte da população será beneficiada. “É uma meta ambiciosa. Estamos falando em propiciar tratamento de esgoto para mais de 100 milhões de brasileiros. Sobretudo levar dignidade, cidadania, esperança, saúde para um grande contingente à margem dessa situação. Além de tudo, isso pode significar também um marco civilizatório. O Brasil certamente será um outro país a partir das mudanças de paradigmas e conceitos”, completou.

Para Marinho, os recursos disponibilizados para ampliação do esgotamento sanitário na região oeste do Rio de Janeiro são importantes, porque demonstram o compromisso da Cedae em continuar como uma empresa a serviço da população da cidade, preocupada com o tratamento de seus afluentes, com qualidade e segurança, para uma região que precisa de atenção, que é a região oeste. É Bangu, é Campo Grande. São regiões populosas que certamente vão se regozijar com o presente neste fim de ano”, concluiu.

Para o governador Cláudio Castro, o saneamento básico é um item que representa dignidade do cidadão e reduz o impacto no sistema de saúde ao melhorar diretamente a qualidade de vida da população. “Por isso, o  investimento de quase R$ 800 milhões, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional, é fundamental porque é uma forma de justiça social”, destacou.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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