Saúde

Rio quer dobrar banco de DNA de familiares de desaparecidos

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Dentro da Campanha Nacional de Coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Rio de Janeiro pretende mais que dobrar o número de amostras disponíveis. Atualmente, o Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense (IPPGF), órgão da Secretaria de Estado de Polícia Civil, conta com cerca de 1.300 amostras genéticas de familiares.

A coleta vai ocorrer de hoje (14) até sexta-feira (18), entre 9h as 17h, em 13 postos nas regiões do estado. Os endereços podem ser consultados no site do ministério. Na capital, a coleta será feita na Cidade da Polícia, em Benfica, zona norte da cidade, e no Posto Regional de Polícia Técnico-Cientíca de Campo Grande, na zona oeste.

Podem participar do mutirão os pais, filhos e irmãos do mesmo pai e mãe de pessoas desaparecidas. A amostra genética é coletada da parte interna da bochecha, por meio de um tipo de cotonete. Normalmente a coleta é feita com o encaminhamento das delegacias, após o registro do desaparecimento. Nesta campanha, basta o familiar comparecer aos postos.

Banco genético

Segundo a Polícia Civil, o banco de perfis genéticos de familiares de pessoas desaparecidas do IPPGF foi lançado em 2012 e é uma referência no Brasil, correspondendo a cerca de 26% das amostras do Banco Nacional.

O Rio de Janeiro foi também o responsável pela primeira identificação feita pelo sistema informatizado com as amostras de DNA no país, em 2013, quando ocorreu a combinação, ou match, e a identificação de um corpo como sendo de uma pessoa desaparecida.

Quando há um corpo não identificado, o exame de DNA é inserido no sistema da Rede Nacional Integrada de Bancos de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para ser comparado com as amostras de familiares disponíveis no banco. De acordo com a Polícia, esse protocolo aumenta as chances de identificação e ajuda a família a entender o que aconteceu com a pessoa.

Fora da capital, a coleta do mutirão será feita nas cidades de Angra dos Reis, Araruama, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaperuna, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis e Volta Redonda.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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