Saúde

Rio: bloqueios impediram aglomerações na orla no réveillon

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Com a pandemia de covid-19 e o cancelamento da tradicional festa oficial de réveillon de Copacabana, poucos turistas e moradores do bairro passaram a noite da virada na praia. O esquema de trânsito e de transporte coletivo foi planejado para evitar aglomerações nos pontos tradicionais de queima de fogos da cidade do Rio de Janeiro, que não ocorreu na passagem de 2020 para 2021.

A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) recolheu 194 toneladas de resíduos produzidos durante a noite de réveillon. Na comparação com o ano passado, quando foram 762 toneladas, a redução foi de cerca de 75% no total. Considerando apenas Copacabana, a redução foi de 89%, com 39 toneladas este ano e 351 toneladas em 2020.

Entre as 21h do dia 30, quando começaram os bloqueios de trânsito determinados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), até a madrugada de hoje (1º), a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) removeu 305 veículos por estacionamento irregular em vias impedidas nas orlas das zonas sul e oeste da cidade.

Foram implantados 54 pontos de bloqueios de trânsito nos bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, para impedir o acesso de veículos não autorizados à orla e evitar aglomerações.

Nos três pontos de bloqueio em vias expressas para impedir o acesso de vans, ônibus e micro-ônibus intermunicipais, foram aplicadas no total 256 multas. Foram removidos dois veículos, que faziam transporte irregular de passageiros.

A Coordenadoria de Fiscalização de Estacionamentos e Reboques registrou 79 infrações de trânsito desde a noite do dia 30, com 49 veículos removidos por estacionamento irregular. Também foram autuados dois restaurantes da Avenida Olegário Maciel, na Barra da Tijuca, por promover aglomeração.

Já a Guarda Municipal aplicou 683 multas de trânsito, sendo 546 na orla, durante as ações de patrulhamento e fiscalização iniciadas às 7h de ontem. A maioria das multas foi por estacionamento irregular. Com a proibição de qualquer equipamento de som na orla nessa virada de ano, a Guarda Municipal apreendeu 12 caixas de som que estavam com banhistas na Praia de Ipanema.

O estacionamento na orla entre o Leme, na zona sul, e o Pontal, na zona oeste, continua proibido nos fins de semana e feriados, exceto para moradores e usuários de vagas especiais.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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