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Regiões administrativas do DF unidas na Rede Integra Cultura
A Rede Integra Cultura (RIC), iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) em parceria com a Secretaria de Governo (Segov), reuniu, na manhã desta quarta-feira (30), representantes das duas pastas, do Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF) e gerentes de cultura das regiões administrativas (RAs), no Museu Nacional da República, para a apresentação de um plano de trabalho conjunto.
Criado pela portaria conjunta Nº 5 de 2020, o mecanismo de integração cultural tem o intuito de articular o desenvolvimento, a democratização e a cooperação para o fortalecimento das políticas públicas culturais do Distrito Federal, e redimensiona o papel dos gerentes de cultura das regiões administrativas do DF.
“Com essa estratégia, estamos fortalecendo e mostrando a importância que tem o segmento cultural em uma cidade que é Patrimônio Cultural da Humanidade”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa
“Com essa estratégia, estamos fortalecendo e mostrando a importância que tem o segmento cultural em uma cidade que é Patrimônio Cultural da Humanidade. O mundo inteiro observa a Brasília diversificada e multicultural, por isso é preciso integrar e promover a participação das RAs”, explica Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa (Secec).
A maioria das 34 regiões administrativas esteve representada por seus gerentes de cultura durante a reunião. Uma das atribuições desses agentes, no escopo da RIC, é promover a participação e inclusão social no âmbito das respectivas regiões administrativas, contribuindo com a atuação dos Conselhos Regionais de Cultura (CRCs).
Clique aqui e confira o processo de eleição para os Conselhos Regionais de Cultura (CRCs).
A secretária-executiva de Acompanhamento e Monitoramento de Políticas Públicas da Segov, Meire Lúcia Coelho, informou sobre a construção da identificação das necessidades das RAs, o mapeamento dos conselhos e a elaboração do plano de ações. “Nós estamos indo às localidades conversar com a comunidade e dialogar sobre quais são os primeiros passos para que a Rede Integra Cultura seja aprimorada.”, disse.
Formação
De início, serão promovidas três oficinas organizadas pela Secec e direcionadas aos gestores de cultura das regiões do DF. A formação acontecerá on-line, em decorrência da pandemia de covid-19. As aulas tratarão sobre a Lei Orgânica da Cultura, Comunicação e Cultura, e Captação de Recursos para Cultura.
De acordo com a chefe da assessoria de Articulação de Políticas Públicas, Mirella Ximenes, a disseminação da cultura em todas as RAs gera renda e melhores condições de vida para a população. “A gente está dando rosto aos gerentes de cultura para que a secretaria e a comunidade possam conhecê-los. Por isso queremos conhecer vocês, queremos trabalhar juntos com vocês, e assim levar a cultura e a economia criativa para todo o Distrito Federal”, concluiu.
A Secec reuniu, em seu portal eletrônico, informações das regiões administrativas, assim como de seus agentes e conselheiros culturais, que podem ser acessadas por toda a comunidade. O objetivo é integrar os conselheiros com os gerentes de cultura e elaborar um plano de ações para as áreas mapeadas.
Conheça mais sobre a Rede Integra Cultura
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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