Distrito Federal

Refeição saudável por R$ 1 no Sol Nascente/Pôr do Sol

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O Sol Nascente/Pôr do Sol é a região administrativa que reúne a população mais carente do Distrito Federal. O cenário está mudando, com obras de pavimentação nas ruas e outras melhorias executadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Agora, a região vai receber um restaurante comunitário com capacidade para fornecer 2, 5 mil refeições diárias.

Assim como nas demais unidades do DF, o restaurante comunitário a ser construído terá refeições balanceadas | Foto: Arquivo/Agência Brasília

O processo de licitação para a escolha da empresa que vai construir a unidade será aberto nas próximas semanas. Está sendo conduzido pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O investimento estimado para a obra é de R$ 5,5 milhões.

O Restaurante Comunitário do Sol Nascente/Pôr do Sol terá 368 lugares. O espaço será construído na Quadra 105, Conjunto O, Área Especial 1, Trecho 2, em um terreno de 2.797 m², aproximadamente. A edificação ocupará uma área de 1.558m².

“A construção desses restaurantes representa melhoria na qualidade de vida da população” Fernando Leite, presidente da Novacap

A unidade vai funcionar das 11h às 14h. A exemplo dos demais estabelecimentos do DF, as refeições servidas vão primar pela qualidade nutricional. A alimentação saudável e adequada é um direito de todos os brasileiros, mas nem sempre comunidades em situação de vulnerabilidade têm acesso a pelo menos um prato de comida por dia.

Comunidade carente

A Região Administrativa Sol Nascente/Pôr do Sol tem uma população estimada de 170 mil pessoas. Desse total, cerca de 60% se encontram em situação de vulnerabilidade. “Muitas famílias vivem de doações, recebem cestas básicas do governo ou são ajudadas por associações; são pessoas muito carentes”, explica o chefe de gabinete da administração local, Antônio José da Silva.

O presidente da Novacap, Fernando Leite, avalia como positiva a confirmação de que uma unidade de alimentação popular será erguida no local.  “A construção desses restaurantes representa melhoria na qualidade de vida da população”, afirma. “O governador Ibaneis Rocha tem trabalhado e investido para que várias regiões do DF tenham acesso a essas unidades, e a Novacap tem a expectativa de licitar, ainda este ano, cinco novos restaurantes”.

Unidades no DF

“Estamos ampliando um serviço que garante a segurança alimentar e nutricional para mais de 22 mil pessoas, diariamente” Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

O DF tem, atualmente, 14 restaurantes comunitários. Estão localizados em Brazlândia, Ceilândia Centro, Estrutural, Gama, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e no Sol Nascente (na QNR 01, Área Especial nº 2, em Ceilândia Norte). Este ano, foram servidas mais de 2,1 milhões de refeições nas 14 unidades, com uma média mensal de 415 mil marmitas vendidas ao mês.

Os restaurantes comunitários oferecem refeições balanceadas, seguindo as avaliações dos nutricionistas da equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), ao custo de R$ 1, para contemplar principalmente trabalhadores de baixa renda e pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Estamos ampliando um serviço que garante a segurança alimentar e nutricional para mais de 22 mil pessoas, diariamente”, valoriza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

Neste período de pandemia, o serviço está sendo executado com a venda de marmitas para evitar aglomerações dentro dos restaurantes. A refeição embalada é composta por proteína, guarnição, salada, acompanhamento, sobremesa e bebida, correspondendo a uma média de 1,4 mil calorias por pessoa.

As unidades são abertas para qualquer cidadão. A prioridade de atendimento, no entanto, é para as pessoas que estejam em situação de insegurança alimentar e nutricional e/ou em vulnerabilidade social. Também são consideradas prioridades as gestantes, nutrizes, pessoas com deficiência e idosos. Os restaurantes funcionam de segunda a sábado, das 11h às 14h.

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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