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Reeducandos vão produzir máscaras e capotes para hospitais públicos

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A Secretaria de Saúde firmou contrato com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), para a  fabricação de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para o Distrito Federal. A mão de obra virá da penitenciária feminina por meio de oficina de costura.

Materiais serão produzidos em caráter de urgência para atender à crescente demanda nos serviços de saúde | Foto: Divulgação / Sejus

O contrato será destinado à fabricação de toucas, capotes e máscaras, considerando a necessidade de atender à crescente demanda nos serviços de saúde, diante da pandemia de covid-19.  Os materiais serão produzidos por dez reeducandas, em caráter de urgência, pelo período de dois meses.

Cursos profissionalizantes

A Funap tem centrado esforços na busca por parcerias que ofertem cursos profissionalizantes, com vagas focadas nas pessoas encarceradas. As parcerias também englobam entes públicos do Governo do Distrito Federal (GDF) e organizações de capacitação de mão de obra e empreendedores do chamado Sistema S. Por exemplo, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai),  o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Nesses 34 anos de existência, a Funap vem atuando para a inclusão e a reintegração social das pessoas encarceradas, promovendo melhorias em suas condições de vida, por meio da qualificação profissional e oportunidades de inserção no mercado de trabalho.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destaca que “programas voltados à capacitação profissional dos apenados visam garantir que o sentenciado possa, ainda no cumprimento da pena, adquirir conhecimentos que qualifiquem sua mão de obra, o que possibilita a sua reinserção no mercado de trabalho, além de fomentar a elevação de sua escolaridade e a prestação de apoio social às famílias dos apenados”.

“Essas experiências positivas apontam que o reeducando que trabalha dificilmente volta a transgredir a lei”Deuselita Martins, diretora da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF)

Oportunidades

No momento, a Funap tem 77 contratos ativos, sendo 73 em órgãos públicos e instituições. Em 2020, a fundação  foi responsável por 3.373 sentenciados que foram inseridos no mercado de trabalho. Em 2021, são mais de dois mil reeducandos inseridos no Programa de Amparo ao Trabalhador.

Atualmente,  a Funap atua com o projeto Mãos Dadas pela Cidadania, em trabalhos voluntários, além de oficinas de marcenaria, costura industrial, serralheria e práticas agrícolas.

“Essas experiências positivas apontam que o reeducando que trabalha dificilmente volta a transgredir a lei”, ressaltou a diretora da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), a delegada Deuselita Martins.

Prêmios

Em 2020, o projeto Máscara Solidária, desenvolvido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), foi uma das iniciativas do Distrito Federal reconhecidas pelo Selo Social, certificação concedida pelo Instituto Abaçaí. A edição homenageou as ações de combate aos problemas sociais causados ou potencializados pela pandemia no país.

O projeto da Sejus conquistou esse reconhecimento por conciliar a prevenção ao novo coronavírus, por meio da produção de máscaras laváveis, com a ressocialização dos internos do sistema prisional, responsáveis pela confecção desses itens de proteção facial nas oficinas de costura na Penitenciária do Distrito Federal I.

Outro prêmio recebido em 2020 foi o Selo Resgata, por inserir presos e egressos do sistema prisional no mercado de trabalho. Em reconhecimento ao impacto dessa iniciativa no processo de ressocialização, a Funap foi certificada no 3º Ciclo de Concessão do Selo Resgata, promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania 

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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