Geral
Rede pública fez mais de 47 mil testes de covid em janeiro – Agência Brasília
Nos 19 primeiros dias de janeiro, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal realizou 47.241 testes de covid-19. É mais que o dobro de todo o mês de dezembro, com registro de 21.233 testes, e mais de 14 vezes o total de novembro, quando foram feitos 3.228 testes. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (20), durante coletiva de imprensa.
“Nós temos os testes. Estão à disposição da população”, reforçou o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. Além das unidades básicas de saúde (UBSs), as farmácias parceiras somam 373 testagens, com 16% de resultado positivo. É a mesma porcentagem registrada nas unidades da Secretaria de Saúde. No momento, a pasta dispõe de 700 mil testes, entre estoque e distribuídos às unidades básicas.
“Cuidar do servidor da saúde que está na ponta da linha é garantir a continuidade da assistência. É uma obrigação de todos nós, da gestão, da sociedade, dos governantes”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde
Leitos
O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, ressaltou que, apesar do aumento do número de casos de covid-19 não ter levado a uma subida proporcional na ocupação de leitos e de registros de óbitos, o sistema de saúde está sob pressão.
“A síndrome gripal aumenta muito a necessidade de atendimento na atenção primária”, afirmou. O DF tem 15.806 casos confirmados de influenza, sendo 226 causados pelo vírus H3N2 e 886 situações de coinfecção dessa gripe e a covid-19.
Ele defendeu que a população valorize o trabalho dos servidores. “Na primeira onda, o trabalhador de saúde era um herói. Nós precisamos resgatar isso”, pediu e reforçou a necessidade de manter o relacionamento respeitoso com as equipes. “Cuidar do servidor da saúde que está na ponta da linha é garantir a continuidade da assistência. É uma obrigação de todos nós, da gestão, da sociedade, dos governantes”, completou o secretário, Manoel Pafiadache.
Do total de 366 enfermeiros convocados, após aprovação em concurso público, cerca de 300 já assumiram seus postos. Haverá ainda a convocação de mais 23 médicos e de 362 técnicos de enfermagem. Até 28 de janeiro, sairá o edital do processo seletivo para efetivação de mais 100 médicos, sendo 70 de clínica geral e 30 emergencistas.
5.177.306 doses de vacina foram aplicadas no DF até agora
O plano de mobilização de leitos, anunciado na semana passada, já teve as fases 1A e 1B ativadas. A segunda fase está em mobilização. Ao todo, são sete fases, com possibilidade de atingir até 217 leitos de UTI. Há ainda leitos contratados na rede privada.
Vacinação
O novo comportamento da pandemia no DF, com número maior de pacientes tendo sintomas leves, é apontado pela equipe técnica da Secretaria de Saúde como resultado direto da campanha de vacinação. Foram aplicadas 5.177.306 doses, sendo 12.074 em crianças de 5 a 11 anos. Da quinta-feira passada até esta quinta-feira, foram 105.394 doses aplicadas, uma média superior a 15 mil por dia.
Mesmo assim, ainda há 200 mil moradores do DF acima de 12 anos sem registro da primeira dose. “A vacinação é um ato individual, que impacta na vida da comunidade e das pessoas que, por algum motivo de saúde, não podem se vacinar”, disse o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos.
Outras 140 mil pessoas acima dos 12 anos também estão aptas a receber a segunda dose, porém ainda não compareceram aos postos. O intervalo é de quatro semanas para quem tomou a CoronaVac e de oito semanas para quem recebeu a Pfizer ou AstraZeneca.
O diretor de Vigilância Epidemiológica lembrou que as 10 mil pessoas imunossuprimidas que já tomaram a dose adicional devem retornar para a dose de reforço após intervalo de quatro meses.
CoronaVac para crianças
A subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Paula Lawall, informou que apesar de a Anvisa ter autorizado o uso da vacina CoronaVac para crianças de 6 a 17 anos, o início da aplicação depende da orientação técnica do Ministério da Saúde. A Rede de Frio da Secretaria tem 540.700 doses do imunizante disponíveis.
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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