Política

Realização de concurso para reduzir déficit previdenciário no serviço público é defendida por Karlos Cabral

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Em sua fala na abertura da audiência pública para debater a necessidade de realização de concurso público para professores e administrativos na área da Educação estadual, o deputado Karlos Cabral (PSB) ressaltou que a audiência não é um ato isolado, já que a Frente Parlamentar encampou a luta pela realização de concurso público. Ele lembrou que existem mais de 16 mil servidores da Educação que atuam no regime de “Contrato”.

Para Cabral, que também é presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores Públicos, esse número de contratados acaba gerando alguns problemas, como a grande dificuldade previdenciária que o Estado passou recentemente. Segundo ele, faltam servidores da ativa para sustentar os inativos.

O deputado entende que o debate sobre a questão financeira, alegada pelos governos para não realizar concursos, é mais ideológica do que financeira ou de equilíbrio de contas. “A prova de que se trata de uma escolha política é que, entre os anos de 2011 e 2022, o estado saltou de pouco mais de 3% para mais de 40% de servidores de ‘contrato’”.

O parlamentar lembrou que o último concurso realizado foi em 2018, para 900 vagas na área de exatas, sendo que apenas 450 foram chamados. No mesmo período, mais de 4 mil professores e administrativos se aposentaram. Para ele, isso mostra a importância da realização do concurso.  

Karlos Cabral terminou a sua intervenção defendendo que professores que já trabalharam como “contrato”, possam ter uma pontuação com peso diferenciado no próximo concurso que será realizado pelo Governo estadual.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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