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Rádio MEC celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna

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A Rádio MEC apresenta programação especial para reverenciar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. A partir deste domingo (13) – exatamente 100 anos após o início do evento – diversas atrações destacam o movimento que contribuiu para transformações importantes na cultura nacional.

A emissora pública leva ao ar conteúdos inéditos durante a grade e estreia uma playlist temática no Spotify. “A Rádio MEC tem um papel educativo de formação de público e de repertório. Músicas e informações sobre datas e efemérides como essa ajudam a escuta”, afirma o gerente da Rádio MEC, Thiago Regotto.

Para recordar a contribuição do evento para as artes brasileiras, a Rádio MEC faz a pré-estreia da série original 2022: 100 anos da Semana de Arte Moderna neste domingo (13), às 20h. O programa também pode ser acompanhado no perfil da emissora no Spotify que vai disponibilizar todas as edições.

Acompanhe a playlist:

Com cinco episódios de 55 minutos, o especial vai ao ar de segunda (14) a sexta-feira (18), às 23h. O conteúdo mescla repertório musical temático, entrevistas e informações históricas. O programa tem produção de Carol Barreto, coordenação de Adriana Ribeiro e apresentação de Alessandra Lago.

A série inédita traça um panorama sobre a cena artística brasileira nos anos 1920 e resgata o advento do modernismo no Brasil. A produção da Rádio MEC ainda ressalta a influência da Semana de Arte Moderna e seus desdobramentos nos mais variados campos culturais como literatura, poesia, pintura, música e escultura.

O programa aborda as origens do movimento e aprofunda perspectivas sobre a realização dos encontros promovidos em 1922. A atração também explica a repercussão da iniciativa e aponta as consequências que embasaram novos caminhos para a cultura do país nas décadas subsequentes. Revela como o evento serviu de estímulo para o fomento de uma arte genuinamente nacional.

“A Semana de 22 teve influência significativa na produção clássica brasileira de Villa-Lobos até os artistas atuais. A programação traz reflexões sobre o tema. É o papel da mídia pública”, defende Regotto sobre a novidade que entra no ar pela emissora gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Playlist e Interprogramas

Além da série original 2022: 100 anos da Semana de Arte Moderna, a Rádio MEC prepara outros conteúdos temáticos para sua grade especial. A estação apresenta interprogramas e composições modernistas que surgiram na esteira do movimento de 1922.

Ao longo da semana, os programetes serão transmitidos de hora em hora pela emissora junto com clássicos que marcaram época. Essas obras musicais estão uma playlist segmentada que será postada junto com o podcast da série original no perfil da Rádio MEC no Spotify a partir de terça (14).

A seleção musical com curadoria da equipe da emissora contempla artistas nacionais e estrangeiros. O repertório abrange composições de Heitor Villa-Lobos, do russo Stravinski e dos franceses Claude Debussy e Erik Satie.

Entre os destaques, a playlist inclui Prélude à l’après-midi d’un Faune, poema sinfonico do Debussy, marco inicial da música moderna para alguns especialistas; Gymnopédies 1, de Satie, obra que inspirou ícones como o francês Maurice Ravel; A Sagração da Primavera, de Stravinski, outra referência musical do século XX; e diversas produções notáveis de Villa-Lobos.

Já os interprogramas trazem aspectos relevantes sobre as principais personalidades do movimento. Os conteúdos de curta duração revelam que a proposta de inovação da Semana de 22 não se restringiu apenas a uma data isolada em fevereiro daquele ano e reverberou para as gerações seguintes.

Os programetes aprofundam o trabalho de nomes consagrados como os escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Graça Aranha, Manuel Bandeira e Menotti Del Picchia, os pintores Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral e a pianista Guiomar Novaes, além de Paulo Prado, mecenas do evento.

Considerada uma divisa no panorama da cultura nacional, a Semana de Arte Moderna de 1922 contribuiu para o desenvolvimento intelectual, literário e artístico do país. Personalidades dos mais diversos segmentos participaram do evento entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo.

O movimento fez história ao revelar novas ideias e conceitos artísticos. A iniciativa representou uma verdadeira renovação de linguagem, por meio da liberdade estética com o desenvolvimento de novas formas de expressão e incentivo a busca pela experimentação.

Alguns dos marcos da Semana de 22 se manifestaram pela declamação de poesias, realização de concertos musicais e apresentação de obras de artes plásticas em telas, esculturas e maquetes de arquitetura.

#VemOuvir

Os conteúdos especiais podem ser acessados nos perfis da emissora nas redes sociais e ficam disponíveis para o público onde e quando quiser acompanhar. Além de ouvir nas ondas do rádio, a audiência pode conferir as composições e os programas temáticos elaborados pela equipe da MEC para comemorar a Semana de Arte Moderna de 1922 em formato multiplataforma como podcast e playlist no Spotify.

Reconhecida como a rádio de música clássica do Brasil, a MEC dedica 80% de sua programação à música erudita e reproduz obras de compositores brasileiros e internacionais de todos os tempos. A emissora também tem faixas voltadas ao jazz e à música popular brasileira.

Sala de Concerto
Originais Rádio MEC
Torna Viagem
Blim-Blem-Blom
Arte Clube

Ouça também as playlists especiais da emissora:

» Schubert Essencial
» Festival de Música Rádio MEC

O público pode interagir pelas redes sociais e pelo WhatsApp. É só enviar mensagens de texto para o número (21) 99710-0537.

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Saiba como sintonizar a Rádio MEC

Rio de Janeiro: FM 99,3 MHz e AM 800 kHz
Brasília: FM 87,1 MHz e AM 800 kHz
Aplicativo Rádios EBC, disponível para Android e iOS

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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