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Projeto Viva W3 completa um ano

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Criado há um ano, o projeto Viva W3 nasceu com o propósito de ser mais um espaço de convivência social para a população do Distrito Federal aos domingos e feriados. Mais do que isso, a iniciativa, uma ideia do próprio governador Ibaneis Rocha, inspirada no Eixão do Lazer, surge como ponta de lança para ações futuras envolvendo diversos órgãos do GDF com o objetivo de revigorar a região dentro do eixo cultural, turístico, social e econômico.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Para que o Viva W3 ocorra todos os domingos e feriados, vários órgãos do GDF atuam, sob a coordenação da Segov. Fazem parte do grupo SLU, Semob, Novacap, DER-DF e DF Legal, além do Detran | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O aniversário da iniciativa é celebrado com números positivos. São, ao todo, 60 edições realizadas, público médio de 400 pessoas diárias e mais de 70% de aprovação da comunidade para que o encontro seja mantido.

“A W3 está sendo repaginada no sentido de sua utilização, ampliando para possibilidades culturais, turísticas e, com essa abertura para o lazer, a integração da família, que é a sua vocação”José Humberto Pires, secretário de Governo

“A W3 está sendo repaginada no sentido de sua utilização, ampliando para possibilidades culturais, turísticas e, com essa abertura para o lazer, a integração da família, que é a sua vocação. É uma avenida com várias facetas que está se preparando para voltar a ser a princesa de Brasília”, resume o secretário de Governo, José Humberto Pires, responsável pela coordenação do projeto Viva W3. “É a W3 para o cidadão, um espaço onde ele pode caminhar, andar de bicicleta e se encontrar com as pessoas. O resultado é maravilhoso porque destacou uma política pública fundamental que é a mobilidade ativa”, destaca a secretária-executiva de Políticas Públicas da Secretaria de Governo, Meire Mota.

Instituído pelo Decreto nº 40.877/2020, o Viva W3, na prática, permite o fluxo livre de pedestres, ciclistas, enfim, pessoas de todas as idades e disposição pelo local, com a interrupção de circulação de carros entre as quadras 503/703 Sul e 512/912 Sul, das 6h às 18h, aos domingos e feriados. Com isso, as rotas do transporte coletivo foram transferidas para as vias W4 e W5 Sul no mesmo horário. Desde o início a atividade foi articulada com a participação dos moradores e empresários da região.

“Nenhuma gestão deu tanta atenção e colocou a W3 Sul como pauta do que essa de Ibaneis Rocha”, chama atenção o empresário Miguel Galvão, idealizador do PicniK e um dos sócios do Infinu, comunidade criativa que abriga várias empresas na 506 Sul, além de vice-presidente da Câmara de Economia Criativa da Fercomércio-DF. “O Viva W3 surge como a nova fase de Brasília, a Brasília do futuro. E traz uma Brasília que estávamos com saudade”, diz o empresário.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
O GDF pretende criar roteiros turísticos culturais e gastronômicos na região. Outras iniciativas são ações com a comunidade sobre descarte de lixo, uso dos becos e acesso às garagens residenciais, além de um projeto para as bancas de revistas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Morador e prefeito comunitário da quadra 715 Sul, o servidor aposentado Carlos Cezar Soares Batista, 60 anos, é um entusiasta do projeto Viva W3, que, segundo ele, entre outras coisas, é uma alternativa a mais na cidade para cuidar da saúde física e mental. “Foi uma feliz surpresa para nós, moradores dali. Além de proporcionar lazer, traz certa tranquilidade com relação à poluição sonora e ambiental para aqueles que moram próximo à avenida”, observa. “É o único dia realmente da semana em que abro as portas e janelas da minha casa, que dá para o fundo da W3 Sul. Esse projeto é muito bem-vindo e espero que continue”, reforça a aposentada Marlene Tomazzetti, 71 anos, há mais de 30 anos moradora do setor.

Roteiro turístico cultural

Para que o Viva W3 seja realizado todos os domingos e feriados, vários órgãos do GDF atuam, na logística, em ação compartilhada, sob a coordenação da Secretaria de Governo. Fazem parte do grupo SLU, Secretaria de Mobilidade (Semob), Novacap, DER-DF e DF Legal, além do Detran, mobilizando, assim, uma média de 60 servidores de todos esses órgãos por encontro.

O Viva W3 trouxe vários benefícios para a região, como instalação de lixeiras, troca de iluminação, renovação e inspeções dos becos que ligam a W3 à W2, além de obras de urbanizações das quadras 500

“Cada órgão tem seu papel no projeto, no auge da pandemia, o DF Legal auxiliou bastante com entrega de máscaras e na fiscalização do uso”, conta Meire Mota. “Para garantir a segurança tanto dos pedestres, quanto dos ciclistas, volta e meia realizamos campanhas educativas na altura da Biblioteca Demonstrativa (507/707)”, explica, Rogério Netto, chefe de Apoio Operacional do Detran, que integra o grupo de monitoramento do Viva W3 criado pela Segov.

Para Meire Mota, secretaria-executiva de Políticas Públicas, não há dúvidas de que o Viva W3 trouxe vários benefícios para a região, como instalação de lixeiras, troca de iluminação, renovação e inspeções dos becos que ligam a W3 à W2, além de obras de urbanizações das quadras 500, que incluem a recuperação e troca de piso de calçadas, pinturas de sinalizações horizontais e das placas de sinalização, enfim, a reorganização dos estacionamentos. A expectativa é de que as três praças que fazem parte do projeto arquitetônico da W3 Sul sejam inseridos no projeto Adote uma Praça, da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), o que já acontece com pelo menos um desses espaços, a Praça 21 de Abril (707/708 Sul), que terá o seu projeto original resgatado.

“Vamos recuperar todo o calçamento nas quadras 700. O governador já autorizou as obras que começarão em breve”, antecipa Meire Mota, da Segov. “Já a Praça 21 abril está em fase de adoção, aguardando aprovação da Seduh”, relata a gestora.

Colhendo o sucesso da primeira fase do projeto Viva W3, a Segov trabalha agora, com outros órgãos do GDF, para a criação de roteiros turísticos culturais e gastronômicos na região. Para tanto, um mapeamento dos equipamentos culturais e de interesse turístico foi realizado, assim como a definição de murais temáticos em todo o circuito W3, como o que estampa a parede lateral da Biblioteca Demonstrativa (507 Sul), criação do artista Gogoun. Outras iniciativas em fase de estruturação são ações de conscientização com a comunidade sobre o descarte de lixo, uso de lixeiras, utilização dos becos e acesso às garagens residenciais, além de um projeto para as icônicas bancas de revistas da via.

“A W3 ainda não tem uma programação cultural forte, mas a equipe está trabalhando para a criação de uma agenda de economia criativa. É a principal via da cidade, com obras fundamentais e tem uma paisagem que é uma obra de arte, com equipamentos urbanos valiosos”, diz Meire Mota. “Esse projeto de recuperação de vários espaços da W3 estava sendo sonhado há anos e agora é tirado do papel. Será de uma utilidade grande do ponto de vista comunitário”, defende o titular da Segov, José Humberto.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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