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Projeto Mãos Dadas, uma boa ideia que está de volta

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Socioeducandos participam das ações de manutenção de áreas e equipamentos públicos: um passo firme para a ressocialização | Foto: Divulgação/Seape

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) retomou o Projeto Mãos Dadas. O retorno ocorre após a regulamentação do projeto, por meio da Portaria nº 37, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 3 de novembro de 2020.

Para evitar o entupimento de bueiros e galerias, bem como o transbordamento de água nas principais vias do DF, a Seape, em parceria com a Novacap e administrações regionais, atuará na limpeza e desobstrução dessas estruturas. Com a participação de 50 socioeducandos, o trabalho começa a ser executado em Ceilândia nesta segunda-feira (18) e vai até o dia 29.

O objetivo é contribuir com a ressocialização de reeducandos que, atualmente, cumprem pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP). Por meio da prestação de serviços relevantes à sociedade, voltados à manutenção de áreas e equipamentos públicos, os internos conseguem remir suas penas e alcançar a tão sonhada reinserção na sociedade.

Ressocialização

“A partir de agora, o Projeto Mãos Dadas, com toda a segurança jurídica e controle por parte da Administração Penitenciária, se consolida como uma importante alternativa para a ressocialização de reeducandos, ao passo em que possibilita a remissão da pena e o retorno desse segmento à sociedade”, enfatiza o secretário de Administração Penitenciária, Agnaldo Curado.

A  manutenção será permanente, com limpeza e desentupimento de bocas de lobo e galerias, especialmente antes das chuvas. Para que essas ações prossigam com funcionamento efetivo, lembra o secretário de Administração Penitenciária,  a colaboração da população é essencial.

“Durante o trabalho, os reeducandos recolhem diversos tipos de entulho, como lixo vegetal, material orgânico, papel, plástico, eletrodomésticos, restos de material de construção, entre outros”, detalha Curado. “A partir do momento em que a população é informada e se conscientiza acerca dos riscos à saúde e à mobilidade, em caso de entupimento desses canais de escoamento, o trabalho de prevenção se torna cada vez mais eficaz.”

Bocas de lobo

Destinadas a captar as águas superficiais das vias públicas pavimentadas, as bocas de lobo, quando entupidas, têm a estrutura hidráulica danificada e deixam de cumprir com o seu objetivo. Com isso, ocorrem transtornos como enchentes, alagamentos e mau cheiro, principalmente em épocas chuvosas. Isso torna o ambiente propício à proliferação de baratas e ratos, além de outros tipos de insetos e roedores que podem trazer doenças.

A mão de obra carcerária empregada nos serviços de limpeza e desobstrução dessas estruturas é voluntária e autorizada pela Vara de Execuções Penais (VEP). Durante as atividades, os reeducandos são fiscalizados, acompanhados e escoltados pela Gerência de Obras e Reparos (Geor), da Seape.

A previsão é que o serviço seja estendido a todas as regiões do DF e contem com a participação de um número cada vez maior de custodiados.

* Com informações da Seape

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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