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Profilaxia Pós-Exposição ao HIV está disponível na rede pública de saúde

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A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde

A Secretaria de Saúde disponibiliza vários métodos de prevenção contra o HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a distribuição de preservativos masculinos e femininos, gel lubrificante e testagem rápida para a detecção de HIV, sífilis, hepatites B e C que podem ser feita nas unidades básicas de saúde (UBSs) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Rodoviária do Plano Piloto.

A rede pública de saúde também disponibiliza a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), uma forma de prevenção da infecção pelo HIV usando medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da Aids para pessoas que possam ter entrado em contato com o vírus recentemente. Esse contato pode ter ocorrido por meio da exposição ocupacional, no caso de profissionais de saúde, por exemplo, ou pela exposição sexual ocorrida em casos de sexo sem camisinha ou de violência sexual.

De acordo com o infectologista e diretor científico da Sociedade de Infectologia do DF, José David Urbaez, esses medicamentos precisam ser tomados por 28 dias, sem parar, com o objetivo de impedir a infecção pelo vírus, sempre com orientação médica.

“A medida clássica de proteção é o uso do preservativo, pois é uma barreira mecânica que impede que as secreções sexuais (sêmen ou secreções vaginais) da pessoa infectada entrem em contato com a da pessoa susceptível”, explica.

Segundo o médico, a PEP é como a pílula do dia seguinte, ou seja, a pessoa teve uma relação sexual de risco, se expôs a sêmen ou secreções vaginais, – sendo que o sêmen é o mais importante vetor de infecção, e utiliza o medicamento posteriormente.

“É uma medida biomédica que intervém após a exposição fornecendo ao indivíduo uma combinação de três medicamentos, que ele tomará por quatro semanas e que deve iniciar sempre o mais próximo do evento infectante, mas que pode ser de 2h após a exposição ou ao limite de 72h”, destaca o infectologista.

Onde encontrar

A Profilaxia Pós-Exposição está disponível em todos os serviços de urgência e emergência, Unidades de Pronto-Atendimento (UPAS) e no Hospital Dia.

De acordo com a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Beatriz Maciel Luz, a PEP é indicada para pessoas que possam ter entrado em contato com o vírus recentemente (máximo 72 horas pós-exposição para início da profilaxia) por exposição ocupacional ou exposição sexual.

A gerente também destaca que “a exposição ocupacional deve ter sido com perfuro cortantes em contato com sangue ou contato direto com material biológico (de pacientes com sorologia conhecida ou paciente fonte desconhecida). A exposição sexual por violência sexual ou relação sexual desprotegida, em situações excepcionais, pois não é indicado o uso da PEP rotineiramente, por conta dos efeitos colaterais”.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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