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Produtoras rurais do DF aprendem a fazer panetone

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“A intenção é ensinar os produtores a fazer panetone agora para dar tempo deles praticarem e ir aprimorando até dezembro”Paulo Henrique de Melo, técnico em Agroindústria da Emater-DF

Produtoras rurais do Distrito Federal participaram de um curso de produção de panetones ministrado pela Emater-DF. O objetivo foi apresentar às agricultoras uma opção de complementação de renda para o fim do ano, quando esse tipo de pão é mais consumido. Na atividade, que durou todo um dia, também foram abordados aspectos importantes de comercialização.

O técnico em Agroindústria da Emater-DF Paulo Henrique de Melo Alvares, que ministrou o curso, explicou questões técnicas da massa de panetone, como qual farinha usar, qual fermento, quanto açúcar e como utilizar as frutas que vão na massa.

Em uma segunda parte, juntamente com as alunas, ele fez a massa. O curso faz parte das programações do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF, que voltou a realizar atividades na modalidade presencial e com turmas reduzidas, devido à pandemia.

O curso dá às produtoras rurais uma opção de complementação de renda para o fim do ano, quando esse tipo de pão é mais consumido | Fotos: Emater-DF

“Nossa intenção é ensinar os produtores a fazer panetone agora para dar tempo deles praticarem e ir aprimorando até dezembro, caso queiram vender para ter uma renda a mais no final do ano”, explicou Paulo Henrique.

Renda extra

A produtora de São Sebastião Rosângela Rodrigues, 44 anos, levou o filho Eduardo Monteiro Menezes, 19, para aprender. Ela contou que o rapaz já faz pães e biscoitos para vender na feira rural de São Sebastião, e agora está apostando no panetone.

“Só com o dinheiro da roça a gente não dá conta. Vamos caprichar no panetone e levar pra feira na tentativa de ganhar um dinheirinho a mais”, contou. Eduardo também estava empolgado : “Eu já faço outras coisas. Essa é mais uma que estou aprendendo.”

Já a produtora Yumi Matsumoto Neves, 44, moradora da Colônia Agrícola Veredas, Samambaia Norte, não sabe ainda se vai vender ou apenas produzir para consumo familiar. Mas ela conta que decidiu fazer o curso porque queria aprender.

“Sempre que a Emater promove algum curso, procuro fazer, porque a gente sempre aprende com tudo. Por exemplo: eu trabalho com paisagismo também e em um curso sobre as PANCs [Plantas Alimentícias Não Convencionais] aprendi que capuchinha, que eu usava no paisagismo, dá para comer e tem gosto de agrião. Isso foi importante no meu trabalho. Hoje estou aqui aprendendo mais uma coisa”, disse.

Mão na massa

Fazer panetone exige dedicação e paciência. É preciso preparar as frutas, sovar bastante a massa, deixar descansar, colocar para crescer duas vezes, assar a 180 graus, tirar do forno e colocar de cabeça para baixo para esfriar, isso para evitar que ele murche. E se a pessoa quiser incrementar o pão, ainda precisa fazer recheio, cobertura e decoração.

“É um trabalho lento, mas precisa ser feito com calma porque os ingredientes não são baratos. Se a pessoa conseguir incrementar com recheio, por exemplo, ela consegue ainda agregar um valor e vender um pouco melhor”, aconselha o extensionista Paulo Henrique.

*Com informações da Emater-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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