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Privê Morada Sul – Etapa C tem caminho para regularização

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Mais um condomínio no caminho da regularização. Mas, desta vez, o modelo adotado é um pouco diferente. Trata-se de uma nova modalidade de regularização, no qual o condomínio se compromete a cuidar dos estudos e projetos de regularização fundiária da área.

Nesta quarta-feira (16), às 9h30, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e o Condomínio Privê Morada Sul – Etapa C assinam Termo de Compromisso para iniciar os estudos e projetos de regularização fundiária da área. O evento será no próprio condomínio, localizado às margens da via de acesso ao Altiplano Leste, no Setor Habitacional São Bartolomeu (Jardim Botânico).

Condomínio localizado no Jardim Botânico existe há mais de duas décadas e agora tem a oportunidade de ter os lotes regularizados | Foto: Divulgação/Terracap

O Condomínio Privê Morada Sul – Etapa C encontra-se fora de poligonal definida como Área de Regularização de Interesse Específico (Arine). Desta forma, embora sejam terras de propriedade da empresa pública, a Terracap não pode iniciar projetos voltados para a regularização fundiária da área.

“No entanto, por ser uma ocupação irregular já consolidada, com infraestrutura de característica urbana, já existem estudos na Seduh para que na próxima revisão do Pdot a área conste como uma Arine. Então, nós vamos firmar esse compromisso com vistas a adiantar os estudos para fins de regularização fundiária”, explica o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho.

Segundo o síndico do Condomínio Privê Morada Sul – Etapa C, Antônio Barra, com a regularização, cerca de 2,5 mil pessoas serão beneficiadas. Ele contabiliza 781 lotes, distribuídos em uma área aproximada de 80 hectares.

De acordo com o documento celebrado entre as partes, não haverá qualquer repasse de recursos financeiros por parte da Terracap, bem como indenização da empresa ao condomínio pela execução dos projetos

Antônio conta que o condomínio existe há mais de 20 anos. “Firmar esse compromisso com a Terracap será um marco na história e na vida do condomínio. Sempre foi nosso objetivo sair da irregularidade e negociar com a proprietária da terra”, revela.

O síndico explica que há anos está em contato com a empresa pública, mas não havia legislação específica para solucionar a ocupação da área. “Com o advento da Lei Federal 13.465/2017, a Terracap conseguiu viabilizar juridicamente uma forma de agilizar nosso processo de regularização fundiária”, diz.

Na prática, após assinado o Termo de Compromisso, o Condomínio Privê Morada Sul – Etapa C assume a elaboração e a execução dos projetos de urbanismo, infraestrutura e aqueles relacionados ao licenciamento ambiental, como drenagem pluvial, esgotamento sanitário, abastecimento água potável, energia elétrica, pavimentação, asfalto, meio fio, calçada, arborização e estudos ambientais para fins de regularização fundiária da área.

“É um dever do cidadão caminhar junto com o Estado. É quase que uma obrigação. Estamos dispostos e animados com esta possibilidade”Antônio Barra, síndico do Privê Morada Sul – Etapa C

De acordo com o documento celebrado entre as partes, não haverá qualquer repasse de recursos financeiros por parte da Terracap, bem como indenização da empresa ao condomínio pela execução dos projetos.

“É um dever do cidadão caminhar junto com o Estado. É quase que uma obrigação. Estamos dispostos e animados com esta possibilidade”, fala, feliz, o síndico. Ele calcula que, com a medida, anteciparão “um ano que seria morto”. A expectativa dos moradores é que finalizando todos os projetos executivos, com a atualização do Pdot, já possam negociar com a Terracap o edital de Venda Direta.

Histórico

O Condomínio Privê do Lago Norte I – Etapa 3 assinou, em fevereiro deste ano, o primeiro Termo de Compromisso para agilizar a regularização fundiária. Pioneiros no processo, tornaram-se responsáveis pela elaboração e a execução dos projetos de urbanismo e infraestrutura da área. Ali, 700 pessoas serão beneficiadas com a futura regularização fundiária. O local, no entanto, já é uma Arine.

*Com informações da Terracap

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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