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Primeira indígena a integrar delegação do Tocantins na COP 27, Narúbia Werreria destaca contribuições dos povos indígenas ao Programa Juridiscional REDD+

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O Governo do Tocantins segue participando da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas – COP 27, que ocorre no balneário de Sharm el-Sheikh, no Egito. Neste sábado, 12, o evento contou com a participação da ativista Narúbia Werreria, presidente da ONG Instituto Indigena do Tocantins que marcou a apresentação do painel A importância dos povos indígenas para o programa jurisdicional de REDD+ do Tocantins, no estande do Consórcio Amazônia Legal na COP27.

Narúbia Werreria destacou a importância dos territórios indígenas para o sequestro de carbono. “Nós somos as verdadeiras autoridades climáticas. Nossos antigos alertaram para o risco que o mundo corria e riram de nós. Hoje, a ciência dá razão aos povos indígenas”, desabafou Narúbia.

Primeira indígena a integrar a delegação oficial do Tocantins, Narúbia ressaltou que 80% da biodiversidade do planeta e 58% do estoque de carbono da Amazônia brasileira estão em territórios indígenas. O percentual ganha mais importância quando se sabe que, atualmente, o desmatamento responde por quase a metade das emissões de carbono brasileiras. “Por tudo isso é fundamental que nós estejamos presentes nas negociações”, cobrou.

Ao encerrar o painel, a ex-ministra do Meio Ambiente Isabela Teixeira pediu contribuições a Narúbia para o que chamou de reconstrução do diálogo sobre o clima em novas bases. “Seremos sinceros quanto ás dificuldades que nós temos”, destacou referindo-se à volta do Brasil às discussões internacionais. O painel foi conduzido pela superintendente de Gestão de Políticas Públicas Ambientais da secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins, Marli Santos.

Também prestigiaram o painel A importância dos povos indígenas para o programa jurisdicional de REDD+ do Tocantins, no estande do Consórcio Amazônia Legal na COP27, o secretário de Estado da Governadoria, Jairo Mariano; pelo secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, José Humberto Pereira Muniz Filho; o presidente da Tocantins Parcerias, Aleandro Lacerda; e a secretária de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Miyuki Hyashida.

Neste sábado, 12, o evento contou com a participação da ativista Narúbia Werreria, presidente da ONG Instituto Indigena do Tocantins – João Di Pietro/Governo do Tocantins

Ao encerrar o painel, a ex-ministra do Meio Ambiente Isabela Teixeira pediu contribuições a Narúbia para o que chamou de reconstrução do diálogo sobre o clima em novas bases – João Di Pietro/Governo do Tocantins

Narúbia Werreria marcou a apresentação do painel “A importância dos povos indígenas para o programa jurisdicional de REDD+ do Tocantins”, no estande do Consórcio Amazônia Legal na COP27 – João Di Pietro/Governo do Tocantins

Narúbia Werreria destacou a importância dos territórios indígenas para o sequestro de carbono – João Di Pietro/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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