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Presidente da Ebserh: nossa margem de erro tem que ser muito pequena

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O presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Oswaldo de Jesus Ferreira, disse nesta segunda-feira (4) que a margem de erro da estatal, que é vinculada ao Ministério da Educação (MEC), é muito pequena. “Nós lidamos com ensino, educação e com a parte de saúde, então a nossa margem de erro tem que ser muito pequena”, disse.

A Ebserh administra 50 hospitais universitários federais, é responsável pela atualização tecnológica dessas unidades, pela compra de material e também incentiva pesquisas clínicas e o desenvolvimento de novas tecnologias voltadas à saúde pública. “[Esses hospitais são] uma grande sala de aula para os profissionais que estão ali sendo formados”, disse o presidente da estatal. 

Ferreira foi entrevistado no programa Sem Censura da TV Brasil e falou também sobre, entre outros assuntos, o papel da Ebserh, a pandemia de covid-19, os sistemas de contratação nos hospitais universitários federais e sobre câncer de mama.

Sobre os recursos que podem ser destinados à estatal no Orçamento de 2020, Ferreira se mostrou confiante. “Fizemos ao longo tempo os hospitais adquirirem a cultura do planejamento. Nós não podemos ter vergonha de levar um tempo para estudar e buscar planejar e planejar significa estabelecer prioridades. Não tem recursos para tudo, então nós temos que saber o que temos que fazer”, disse. “Por conta do trabalho nestes três anos, vamos colocar assim, nós sabemos o que tem que ser feito e, com isso, nós podemos acertar com esses recursos colocados”.

O presidente diz que, pelo respeito e pelo trabalho que a Ebserh tem feito no MEC, ele diz que “com certeza” a estatal não será prejudicada no Orçamento 2022. “Os nossos recursos serão mantidos de uma maneira integral, porque nós lidamos com uma área que não podemos prescindir de recursos.”

Veja aqui a entrevista completa:

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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