Saúde

Prefeito do Rio diz que não tem previsão de retomada da vacinação

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou hoje (14) que o município não tem previsão de quando poderá retomar o calendário de vacinação na capital, porque depende da entrega dos imunizantes.

“A informação que é que chegaria mais [vacinas enviadas pelo governo federal] terça ou quarta-feira, mas não quero confirmar”, disse.

O prefeito disse que não será feito cadastro prévio para aplicar a vacina. “Não vamos pedir comprovante de residência. Vamos vacinar todas as pessoas que tiverem naquela idade predeterminada para aquele dia”, disse.

O prefeito acrescentou que está aberto também a compra de vacinas, mas o ideal é a compra pelo governo estadual, como anunciou o governador em exercício, Cláudio Castro. “Já estou no consórcio dos municípios e quero estar junto com o governo do estado na compra de vacinas. Certamente, uma parte vai vir para a cidade”,afirmou.

Paes acredita que quando a produção dos imunizantes for intensificada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o que está prestes a ocorrer, o fluxo de entregas de doses será melhor.

Medidas restritivas

O prefeito admitiu que é possível tornar ainda mais rígidas as medidas de restrições adotadas no município se houver agravamento da evolução da covid-19 na cidade.

Paes afirmou que os números estão em acompanhamento constante pela prefeitura e que apesar da redução na média móvel de mortes, as ações do município são para manter o patamar mais baixo. “A gente não está tranquilo. Apesar dessa média móvel reduzida, tem um aumento de internação e de casos surgindo nas unidades de saúde com sintomas de covid, então, é muito importante que a população ajude, respeite e cumpra as determinações”, disse hoje.

Edição: Kelly Oliveira

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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