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Prazo maior para propostas sobre bicicletas e patinetes

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Empresas interessadas em apresentar propostas de implantação, operação e manutenção do Sistema de Bicicletas e Patinetes Compartilhados do Distrito Federal têm até 8 de fevereiro para fazê-lo. O prazo foi prorrogado devido a uma modificação na quantidade de totens de publicidade que poderão ser instalados pelas empresas.

O subsecretário de Planejamento da Secretaria de Mobilidade (Semob), José Soares de Paiva, explica que foi preciso fazer uma adequação entre o número de totens e propagandas e o de bicicletas.

“Essa nova situação vai permitir que haja uma possibilidade de exploração de propaganda por parte das empresas que levará a uma possível redução nas tarifas pagas pelos usuários”, esclarece. “Essa alteração básica leva à alteração das condições iniciais do edital, sendo necessário a expansão do tempo para apresentação das propostas.”

Inicialmente, o edital previa um totem para cada dez bicicletas ofertadas à população. Com a alteração, as empresas poderão instalar um totem por estação, no caso do sistema que possui estações, ou um totem para cada área de disponibilização de bicicletas, no caso do sistema dockless – que não possui estações.

Integração

O novo sistema vai oferecer cerca de 1,2 mil bicicletas e patinetes, que deverão estar disponíveis nos locais com maior demanda – as estações, com cerca de 2.040 vagas – de forma a integrar os deslocamentos dos pedestres com o transporte coletivo. O serviço poderá ser ampliado em caso de necessidade ao longo da execução do contrato.

As empresas selecionadas deverão iniciar a operação com o mínimo de 60% da quantidade de bicicletas e patinetes definidos na proposta. As áreas a serem atendidas foram divididas em sete lotes. Confira, abaixo, a abrangência de cada um desses pontos.

  • Central: Plano Piloto, Lago Sul, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Cruzeiro e Noroeste.
  • Oeste: Taguatinga, Ceilândia, Águas Claras e Vicente Pires.
  • Leste: Jardim Botânico, São Sebastião, Paranoá e Itapoã.
  • Área Central/Epia: Guará I e II, SIA, SCIA, Candangolândia e Núcleo Bandeirante.
  • Sul: Santa Maria, Gama e Park Way.
  • Sudoeste: Recanto das Emas, Samambaia, Riacho Fundo I e II.
  • Norte: Planaltina e Sobradinho.

A implantação, operação e manutenção do sistema de bicicletas e patinetes públicos não implicarão custos ao GDF, e os contratos terão vigência de 60 meses. As operadoras deverão oferecer planos diferenciados para usuários eventuais, habituais e de uso intenso.

O edital prevê ainda que o acesso e o uso das bicicletas e patinetes sejam disponibilizados por meio de aplicativos de celular (smartphone), de estações fixas ou não, integrados aos outros modais. Será uma nova alternava de transporte e mobilidade à população.

O sistema deverá operar todos os dias da semana, 24 horas, para retirada ou devolução. Os patinetes e as bicicletas poderão ser motorizados e movidos a energia elétrica, com potência de até 35W e velocidade máxima de 20km/h. Também deverão ser dotados dos equipamentos de segurança obrigatórios, além de atender as normas e especificações técnicas que visam assegurar o bom uso e a segurança dos usuários.

* Com informações da Semob

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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