Política

Prado apresenta PEC que retira os 14,25% da remuneração de aposentados e pensionistas

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O deputado Delegado Eduardo Prado (DC) contabiliza as 14 assinaturas necessárias para que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) voltada a instituir a contribuição ordinária dos aposentados e pensionistas sobre o valor dos proventos que superem o valor do teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) seja apresentada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A PEC iniciou tramitação no último dia 11, e segue prazo regimental de dez sessões ordinárias. 

Prado explica que o patamar atual da alíquota prevista no estado de Goiás é considerada uma das mais elevadas do país (14,25%), em contraponto a alíquotas progressivas adotadas em outras unidades da federação. “É absurdo retirar dos aposentados que contribuíram 30 anos essa porcentagem. Nossa proposta visa cobrar sobre o teto do Regime Geral de Previdência Social. Ou seja, para quem ganhar abaixo de R$ 6.433,00 não irá incidir esses 14,25%”, acentua. 

Conforme o rito da Casa, após a apresentação e publicação, a PEC é encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde é necessário aguardar a apresentação de emendas pelo prazo de dez sessões ordinárias ocorridas em Plenário. 

Segundo o parlamentar, ele só conseguiu as assinaturas devido ao engajamento da categoria e sua luta com os deputados. Assinam o documento, além de Eduardo Prado: Delegada Adriana Accorsi (PT), Lêda Borges (PSDB), Paulo Cezar Martins (MDB), Delegado Humberto Teófilo (PSL), Helio de Sousa (PSDB), Antônio Gomide (PT), Major Araújo (sem partido), Alysson Lima (SD), Gustavo Sebba (PSDB), Sérgio Bravo (Pros), Zé Carapô (DC), Cláudio Meirelles (PTC) e Paulo Trabalho (PSL). 

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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