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População de Manaus avalia que floresta em pé contribui para economia

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Uma pesquisa de opinião realizada em Manaus pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) aponta que 72,6% da população da capital amazonense acredita que manter a floresta preservada é positivo para a qualidade de vida e para a economia do estado do Amazonas. Os que discordam que desmatar seja necessário para garantir crescimento econômico somam 85,6% das pessoas, e 73,5% avaliam que a criação de novas áreas de conservação não atrasam o desenvolvimento.

A pesquisa, encomendada pela organização não governamental Fundação Amazônia Sustentável, foi realizada pela empresa Action Pesquisas de Mercado e financiada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS). Foram 1.003 entrevistas domiciliares com pessoas de idades entre 16 anos e 70 anos. A margem de erro é de três pontos percentuais. Os resultados também incluem recortes por classe socioeconômica, gênero, faixa etária, escolaridade e região da cidade.

“O estudo teve como objetivo entender a relação dos moradores da área urbana de Manaus com o meio ambiente e subsidiar proposições de políticas públicas para causas socioambientais”, informou em nota a FAS.

Segundo a organização, os dados revelam um posicionamento da população da capital amazonense favorável à conservação do meio ambiente e soam como uma mensagem às lideranças políticas do estado e representantes das diversas esferas do governo.

Entre as classes econômicas, a B1 registrou o maior percentual dos que creem na influência da floresta na qualidade de vida: 96,2%. Em todas as faixas etárias, esse índice superou 70%. Os maiores percentuais, no entanto, foram obtidos junto aos mais velhos: 79,9% entre 50 anos e 59 anos e 79,7% entre os com 60 anos de idade ou mais.

No recorte pela escolaridade, chama atenção que os índices mais elevados se encontram nas duas categorias das extremidades: 84,2% entre os que têm ensino superior e 83,3% entre os analfabetos. Ao mesmo tempo, creem na influência da floresta na qualidade de vida 73,5% dos que concluíram ensino médio e 71,9% dos têm ensino fundamental.

Quando o assunto é a área verde em centros urbanos, 61,1% consideram o impacto muito positivo. Entre os motivos mais citados, estão a produção de sombras (40,6%) e de ar puro (19,7%). Além disso, para 75,2% da população, ter árvores próximas de casa contribui para diminuir a sensação de calor.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Lula segue para o Rio Grande do Sul, acompanhado de ministros e líderes dos poderes Legislativo e Judiciário

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Estado registra 329 municípios atingidos e 686.482 pessoas afetadas. A frente fria tem previsão de altos volumes de chuva para o norte do Rio Grande do Sul, todo o estado de Santa Catarina e sul do Paraná

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, seguiu para o Rio Grande do Sul na manhã deste domingo, 5 de maio, acompanhado por uma comitiva de ministros e líderes dos poderes Legislativo e Judiciário. O grupo se une aos ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), que já estão no estado e acompanham de perto as ações de socorro e assistência do Governo Federal à população gaúcha.

Embarcaram com o presidente a primeira-dama, Janja Lula, e os ministros Rui Costa (Casa Civil), José Mucio (Defesa), Fernando Haddad (Fazenda), Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Wellington Dias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Jader Filho (Cidades), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais). Também seguem para o Rio Grande do Sul os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, os ministros Edson Fachin (STF) e Bruno Dantas (presidente do Tribunal de Contas da União), além do comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Paiva.

Neste domingo, durante o Regina Caeli (uma das peças da liturgia católica, denominadas “antífonas marianas”), o Papa Francisco manifestou solidariedade e dirigiu suas orações aos povos dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, afetados pelas fortes chuvas e enchentes.

Atualizações nas ações de socorro e assistência ao Rio Grande do Sul

Ministério da Defesa
Resgate de pessoas isoladas em Lajeado, Encantado, Taquari, Estrela, Nova Santa Rita, Montenegro, Sinimbu, Canoas, Bento Gonçalves, Campo Bom e São Sebastião do Caí. Em São Gabriel, Bagé, Alegrete e Cristal, também foram realizadas operações de apoio à reestruturação de imóveis destruídos e realocação de pessoas desabrigadas. Em Candelária e São Valentim do Sul, o contingente ainda realizou a desobstrução de vias. Em Restinga Seca, atuaram para o lançamento de uma ponte e restituição dos acessos. Em Porto Alegre e Cachoeira do Sul, atuaram no apoio à organização e distribuição de doações e aos abrigos de desabrigados. Foram realizados 9.749 resgates nos últimos dias, sendo 402 aéreos, 2.340 fluviais e 7.007 terrestres – 69 pessoas demandaram um trabalho de evacuação aeromédica. São 647 militares das Forças Armadas envolvidos nas operações, sendo 426 do Exército, 155 da Marinha e 66 da Força Aérea.

Força Aérea Brasileira (FAB)
Nesta madrugada, a aeronave KC-390 Millennium transportou mais de 18 toneladas de materiais do Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALC). Decolou da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ) com destino à Base Aérea de Canoas, transportando geradores, banheiros químicos, barracas operacionais, colchões, materiais de apoio elétrico e hidráulico que vão prover suporte de alimentação, alojamento, higienização (banho e sanitários) e manutenção da assistência à população gaúcha. Além de toda a carga, a aeronave ainda transportou 14 militares do GALC, que farão a montagem de toda a estrutura em Canoas. A atuação desse efetivo tem a finalidade de apoiar logisticamente as operações na calamidade pública.

Polícia Rodoviária Federal (PRF)
No balanço da manhã, a PRF apontou a previsão de reforço de 75 agentes no efetivo envolvido nas operações. Até o momento, estão destacados 99. A força relatou extrema dificuldade de movimentação do efetivo em razão dos pontos bloqueados. Estão empregadas na operação 20 viaturas e três aeronaves. Cento e cinquenta resgates terrestres já foram realizados e 54 pessoas (e três animais) demandaram resgate aéreo.

BALANÇO — De acordo com a última atualização do governo estadual, são 329 municípios atingidos e já são 686.482 pessoas afetadas. O estado contabiliza 79.253 desalojadas e outras 14.447 pessoas em abrigos, com 72 mortes, 150 feridos e 103 desaparecidas.

PREVISÃO DO TEMPO — De acordo com os órgãos de monitoramento e previsão hidrometeorológica — Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Serviço Geológico do Brasil (SGB) e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) — a frente fria tem previsão de altos volumes de chuva para o norte do Rio Grande do Sul, todo o estado de Santa Catarina e sul do Paraná.

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