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População contribuirá para aprimorar as políticas sociais

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A cada dois anos, a população e os trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) têm a oportunidade de avaliar e sugerir mudanças para aprimorar a política de assistência social do Distrito Federal. Todas as contribuições são debatidas e apresentadas nas Conferências Regionais de Assistência Social do DF, entre os dias 16 de setembro e 7 de outubro. As inscrições começam a partir desta segunda-feira (30).

Os encontros vão ser on-line, como medida para prevenir a disseminação da covid-19, abertos aos usuários residentes nas regiões administrativas abrangidas pela respectiva conferência regional e aos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) que atuam nas unidades da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e instituições localizadas nessas regiões.

Para participar, basta preencher e enviar o formulário que vai ficar disponível no site da Sedes a partir de segunda-feira (30). São sete conferências regionais com 80 participantes por região, onde ocorrem discussões dos cinco eixos temáticos. Ao final, são produzidos documentos com as contribuições dos participantes que servem de base para a XIV Conferência Distrital de Assistência Social, marcada para o dia 21 de outubro.

“As conferências regionais avaliam a política atual, analisam os avanços, desafios e as dificuldades para a construção e a consolidação do Suas em cada região administrativa; além de indicar propostas para o aperfeiçoamento da política em âmbito distrital. Também são indicadas propostas para Conferência Nacional de Assistência Social”, reforça a subsecretária de Assistência Social da Sedes e presidente do Conselho de Assistência Social do DF (CAS-DF), Kariny Alves.

Eixos temáticos

Os participantes das conferências regionais são divididos em grupos para discutir cinco eixos temáticos: a proteção social não contributiva e o princípio da equidade como paradigma para a gestão dos direitos socioassistenciais no enfrentamento das desigualdades; financiamento e orçamento como instrumento para uma gestão de compromissos e corresponsabilidades dos entes federativos para garantia dos direitos socioassistenciais; controle social: o lugar da sociedade civil no Suas e a importância da participação dos usuários; gestão e acesso às seguranças socioassistenciais e articulação entre serviços, benefícios e transferência de renda como garantias de direitos socioassistenciais e proteção social; e atuação do SUAS em situações de calamidade e emergências.

Essa divisão em grupos facilita o debate e garante que todos os temas sejam debatidos de forma igualitária. Confira as datas das Conferências Regionais de Assistência Social do DF 

REGIÃO ABRANGÊNCIA DATA

1 CENTRAL E CENTRO SUL Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, SIA, SCIA-Estrutural, Núcleo Bandeirante, Park Way, Guará e Candangolândia 16/9/2021
2 REGIÃO LESTE São Sebastião, Jardim Botânico, Itapoã, Paranoá 21/9/2021
3 REGIÃO NORTE Sobradinho II, Sobradinho, Fercal e Planaltina 23/9/2021
4 REGIÃO SUDOESTE Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Samambaia. 28/9/2021
5 REGIÃO CENTRO-OESTE Vicente Pires, Taguatinga, Águas Claras e Arniqueiras. 30/9/2021
6 REGIÃO OESTE Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia 5/10/2021
7 REGIÃO SUL Gama e Santa Maria 7/10/2021

Quem pode participar:

– Representantes do governo
– Dirigentes ou representantes de entidade de assistência social inscrita no CAS-DF
– Trabalhadores que atuam na política de assistência social
– Usuários e beneficiários dos serviços socioassistenciais
– Convidados
– Observadores (estudantes, estagiários e entusiastas no assunto)

* Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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