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Polícias dão dicas para casas fechadas no Carnaval

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Sistemas de monitoramento, com câmeras acessadas por computadores e celulares, podem ser um bom investimento

Toda viagem exige um planejamento, seja para o destino ou para o que vai ficar na origem. Neste Carnaval, sem festas e blocos em Brasília e quando muitas pessoas podem sair ao mesmo tempo da cidade, a atenção dos bandidos se volta às residências vazias e à mudança de rotina de quem circula pelas ruas. Diante disso, a Agência Brasília buscou dicas com as polícias Civil e Militar do Distrito Federal de como evitar contratempos, perdas e aborrecimentos ao voltar para casa.

Nos feriados prolongados aparecem entre os principais crimes os arrombamentos e furtos a patrimônios. As casas e  apartamentos sem vigilância são os alvos prediletos de ladrões, que se aproveitam da saída prolongada dos moradores para levar eletrodomésticos, joias e até veículos. A primeira providência a se tomar é criar uma rede de proteção com os vizinhos, comunicando a futura ausência e solicitando que a qualquer movimentação suspeita a Polícia Militar seja acionada.

Correspondências e jornais acumulados e deixados na porta do apartamento ou na garagem de casa devem ser evitados e recolhidos para não deixar a impressão de que a residência está vazia.

“Para quem deixa o carro em casa e a garagem tem vista para a rua, o ideal é que o veículo seja movimentado de lugar, principalmente se a residência tiver mais de um automóvel, dando a sensação de movimento no local para quem o estiver observando por mais de um dia”, orienta o chefe do Centro de Comunicação Social da PMDF, coronel Alexandre de Souza Oliveira.

Sensores de luminosidade são outra dica para quem quer manter a casa em segurança, chamando a atenção e evitando a presença de pessoas indesejadas. Outro recurso para despistar bandidos é o uso de temporizadores, equipamentos eletrônicos simples e baratos usados para não demonstrar que a casa está vazia. Com programação, é possível ligar a TV por um tempo ou acender a luz de um cômodo em momentos alternados.

Sistemas de monitoramento, com câmeras acessadas por computadores e celulares, também podem ser bons investimentos. “Não são caros, você acessa de qualquer lugar do mundo e pode, numa situação de emergência, acionar um amigo ou até a própria Polícia Militar para que faça um apoio ou socorro no caso de furto e roubo”, completa o coronel.

Uma das providências a se tomar é criar uma rede de proteção com os vizinhos| Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Golpes

Já para evitar imprevistos no destino da viagem, a orientação da Polícia Civil é se precaver de golpes na hora de alugar imóveis por temporada. Certificar-se que o locatário é o real proprietário é a primeira atenção. Fazer uma busca mais ampliada e verificar se não há mais de um anúncio por mais de uma pessoa é a primeira delas.

Confirmar na recepção de hotéis se aparts alugados estão em nome da mesma pessoa que os aluga é outra dica antes de fechar o aluguel, principalmente quando é preciso fazer um depósito de entrada. “São estelionatos típicos de acontecer e que podem ser evitados com atenção e algumas garantias antes de se embarcar numa viagem e ser pego de surpresa”, alerta o chefe adjunto da 3ª DP, delegado Douglas Fernandes de Souza.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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