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E aí, que tal escapar dessa sala?

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Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília, é voltado para jogos e HQ e tem produtos interativos à disposição da comunidade | Foto: Divulgação/Secec

Imagine um mundo dividido entre duas realidades: a que tomamos como certa quando nos levantamos diariamente, e outra, de caráter virtual, em que desafios, enigmas e a capacidade de descobrir pistas levam ao sucesso. Dentro desse universo, há um tipo de jogo (game), chamado escape room (sala de escape), no qual participantes investem tempo tentando sair do local em que estão aprisionados por forças que nem sempre se apresentam abertamente. Algumas bibliotecas mundo afora têm investido nesses games, que a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Elisa Raquel Sousa Oliveira, considera “um projeto educativo”. Essa convicção levou-a a fazer da BNB a pioneira em games no Distrito Federal.

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Equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a BNB, desde o final do ano passado, disponibiliza esse tipo de atividade a seus usuários. Foram três títulos até agora: Frankenstein, Halloween e Natal, todos com aprovação do público. “No fundo, é uma forma divertida de aprendizagem, na qual as pessoas testam seus conhecimentos em áreas tão diversas como português, raciocínio lógico, matemática, história e geografia, entre outros”, defende a gestora da principal biblioteca pública do DF.

Febre mundial

A ideia virou febre nos Estados Unidos. Começou com bibliotecas estrangeiras fazendo o jogo presencial. Com a Covid-19, a opção pelo digital tornou-se óbvia. “Nesse período de pandemia, estávamos pensando em trazer produtos interativos para a comunidade. O próprio Espaço Geek (da BNB, voltado para jogos e HQ) tem esse perfil. Então, juntamos pessoas para trazer jogos variados nas redes sociais da biblioteca como forma de entretenimento e conhecimento”, explica a servidora Mariana Greenhalgh, que coordena o trabalho de uma equipe com mais quatro colegas na montagem do escape room.

Saiba como jogar:

Mariana conta que o escape room foi escolhido para ser um desses jogos porque permite várias histórias e traz enigmas e desafios que instigam as pessoas. Ao observar bibliotecas estrangeiras que usam esse tipo de jogo, ela percebeu que uma “biblioteca pode trabalhar diretamente com atividades ao mesmo tempo lúdicas e educativas”.

O primeiro Escape Room Frankenstein foi lançado em agosto, inspirado no clássico da inglesa Mary Shelley. A receptividade foi boa, e a equipe pôs no ar o Escape Room Halloween em outubro, com uma pitada maior de terror. Em dezembro, foi a vez do Escape Room de Natal.

Mariana destaca que o aspecto pedagógico é preponderante e que a própria Biblioteca Nacional de Brasília aprende com a iniciativa: “No final do jogo, há um espaço para que os participantes nos enviem suas críticas e impressões. Alguns gostariam de uma dificuldade maior e outros, menor. Então, é um produto promissor pensando na disponibilização de jogos educativos em vários níveis”, explica.

Servidores

A bibliotecária Aparecida de Fátima Moura, da equipe, destaca a dimensão colaborativa do trabalho. “A gente define o tema, pesquisa e depois elabora. Eu contribuo mais na escrita do roteiro da história, mas, também, dou sugestões de enigmas”, revela. O também bibliotecário Daniel Arcanjo Bueno Portela tem o papel de contribuir na narrativa e nos desafios. “Na maioria das vezes, busco desafios já existentes, que a gente adapta. Pode ser uma mudança na dificuldade ou apenas uma alteração na imagem, para alinhá-la ao tema do escape room“, diz.

Daniel, que é da equipe de mídias sociais da BNB, bem como da equipe responsável pelo Geek, aposta que o próximo escape pode ter inspiração em dois filmes que são referências para quem quer mergulhar nesse mundo virtual, Jogador Nº 1 (2018) e Escape Room (2019). Nerds emparedados em um local sinistro e cheio de desafios mortais. “Mas não tem nada certo, nem falei para a equipe dessa ideia”, apressa-se Daniel em explicar. No mundo dos games, dar spoilers é imperdoável.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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