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PMDF seleciona militares para treinamento tático com motos

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Aprovados em processo interno terão aulas com veículos de 250 a 800 cilindradas | Foto: Divulgação/PMDF

Pilotar uma motocicleta já não é considerada uma tarefa fácil. Imagine ter que guiá-la portando um equipamento pesado, precisando trocar de terreno rapidamente e em alta velocidade? É focado nesses aspectos técnicos da pilotagem que a Polícia Militar (PMDF) vai oferecer, entre 23 de abril e 18 de junho, o Curso de Motociclista Policial 2021 — Nível Misto, promovido pelo Batalhão de Policiamento Tático Motorizado (Rotam).

Para preencher as 30 vagas para a capacitação, a PMDF vai realizar um processo seletivo interno. No curso, os policiais têm oficinas de técnicas de pilotagem em ambiente urbano e rural, de técnicas de escolta, de abordagem policial em motocicletas, de tiro embarcado e instruções teóricas sobre legislação de trânsito.

Cilindradas robustas

Para as aulas práticas de pilotagem, a PMDF vai ofertar 45 motos para os alunos e instrutores. Além disso, os veículos também serão diferentes, variando de modelos entre 250 cilindradas, para instruções básicas, até motos mais robustas, de 600 e 800 cilindradas, usadas em escoltas e outras atividades de policiamento.

“A moto é um veículo facilitador. Com as competências agregadas no curso, conseguimos, por meio dela, transitar mais facilmente em terrenos diferentes, ser mais ágil em perseguições, facilitando o acompanhamento de infratores que estejam fugindo a pé ou de bicicleta” Capitão Anderson Corrêa, comandante do Grupo Tático de Ações Motociclísticas

O coordenador do curso e comandante do Grupo Tático em Ações Motociclísticas, capitão Anderson Corrêa, ressalta os benefícios práticos que as técnicas ensinadas durante as oficinas trazem para os policiais: “A moto é um veículo facilitador. Com as competências agregadas no curso, conseguimos, por meio dela, transitar mais facilmente em terrenos diferentes, ser mais ágil em perseguições, facilitando o acompanhamento de infratores que estejam fugindo a pé ou de bicicleta”.

Além da agilidade, as motocicletas também garantem um policiamento mais efetivo para a corporação, e o curso da ROTAM enaltece essas qualidades que são vitais para as políticas de segurança pública. “As técnicas ensinadas direcionam o policiamento no sentido de se evitar acidentes, aumentando a eficiência das ações nas ruas. A própria moto em si é um veículo de manutenção mais barata, e o motopoliciamento também é mais eficiente no ponto de vista do custo benefício”, destaca o Capitão Corrêa.

Tendência nas grandes cidades 

O subcomandante da Rotam, major Cabele, reforça a importância da capacitação para o trabalho realizado pelo Batalhão. “Essa modalidade de policiamento, em motocicleta, é extremamente eficiente e uma tendência em todas as grandes cidades”, afirma. “É muito importante manter esses efetivos capacitados, pois a exposição a riscos em cima de uma moto é muito maior. O nosso curso é de referência nacional”.

Em sua maioria, as oficinas do curso são ministradas em espaços abertos, como pátios ou estacionamentos. Para as aulas que serão iniciadas em abril, a PMDF solicitou uma área próxima do Estádio Nacional de Brasília ou um dos estacionamentos do complexo da Adasa, na antiga Rodoferroviária, para as aulas.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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