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Plenário aprova 23 projetos em definitivo na sessão desta 4ª-feira, 24

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Os parlamentares da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) se reuniram na manhã desta quarta-feira, 24, para a última sessão ordinária híbrida da semana. Durante o encontro, foram analisados 30 projetos de lei, sendo 28 de iniciativa da Casa e dois do Executivo. O total de 23 processos recebeu aval definitivo do Plenário e seis estão aptos à segunda rodada de apreciações. Um projeto de lei foi rejeitado pelos deputados e será arquivado. Além disso, um pacote de 23 pareceres da Comissão de Constituição, Justiça e Redação foi aprovado.

Ao início da sessão, presidida por Álvaro Guimarães (UB) e secretariada por Francisco Oliveira (MDB), a quebra de interstício de projetos votados  na sessão anterior, realizada na tarde de terça-feira, 23, foi aprovada. A solicitação foi feita pelo líder do Governo, deputado Bruno Peixoto (UB). 

O destaque vai para os dois projetos da Governadoria aprovados definitivamente e seguem para sanção. Um deles é o nº 10317/22, o qual objetiva promover a adesão complementar de Goiás aos benefícios fiscais previstos na legislação de Mato Grosso do Sul, nos termos da Lei Complementar Federal nº 160, de 7 de agosto de 2017, e do convênio  do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) 190/17, de 15 de dezembro de 2017.

A propositura altera, ainda, a Lei nº 17.441, de 21 de outubro de 2011, que institui o Programa de Incentivo à Implantação de Empreendimento Industrial para a produção de grupos geradores de energia elétrica. Trata-se de complementação porque Goiás já fez adesão às leis citadas por meio da Lei Estadual nº 20.787, de 3 de junho de 2020, que instituiu o ProGoiás. 

O outro projeto é o de 10399/22, que trata do rateio da parcela da receita do produto da arrecadação do ICMS pertencente aos municípios. A matéria regulamenta o parágrafo 1º do art. 107 da Constituição do Estado de Goiás, conforme as alterações de seus incisos realizadas pela emenda constitucional nº 70/2021. O texto possui voto em separado que inseriu uma emenda aditiva ao artigo 18º, o qual passou a contemplar as áreas de saúde, educação e meio ambiente. A iniciativa foi aprovada por unanimidade com 24 votos. 

Entre os projetos de autoria parlamentar que seguem para sanção está a inclusão de indivíduos com audição unilateral no rol de pessoas consideradas com deficiência para fins de acesso às vagas de emprego em cargos da Administração Pública e de empresas reservadas para o referido público. A iniciativa é do deputado Karlos Cabral (PSB) e está protocolada sob o nº 3957/19.

Outra proposta que recebeu aval definitivo é a de nº 1874/19, de Wagner Camargo Neto (PRTB), a qual legisla sobre a obrigatoriedade de produtos provenientes da agricultura familiar constarem identificação de forma destacada. O objetivo é, segundo o texto, “reposicionar a agricultura familiar nas políticas agrícolas, ambientais e sociais, aumentar a visibilidade dos pequenos agricultores” e dar a atenção ao papel dessa modalidade de agricultura na erradicação da fome e pobreza. O projeto teve apensado o de nº 5851/21, da mesma autoria. 

A proibição do comércio  do cachimbo de água egípicio, denominado “narguilé”, aos menores de 18 anos, é mais uma iniciativa que segue para sanção. A matéria de nº 1009/19 é do ex-deputado Diego Sorgatto (UB).  

Todos os projetos aprovados em primeira fase na sessão desta quarta-feira tratam de declarações de utilidade pública. Entre eles estão, por exemplo, a Associação Quilombola São Félix, em Matrinchã (projeto nº 7474/21, de Lucas Calil (MDB) e a Associação de Pequenos Produtores Rurais da Fazenda Paraíso, em Alto Paraíso de Goiás (nº 1964/22, de Lêda Borges (PSDB).

Rejeição pelo Plenário

O projeto de lei nº 2152/22, do Delegado Humberto Teófilo (Patriota), foi rejeitado em sua primeira votação. Assim, deverá ser arquivado. O texto alteraria a Lei n° 14.376, de 27 de dezembro de 2002, que dispõe sobre o regimento de custas e emolumentos da justiça do Estado de Goiás e dá outras providências.  

Em sua justificativa, o legislador salientava que a taxa judiciária tem caráter de contraprestação à atuação de órgãos da justiça, observando como limite o custo da atividade do Estado. “O que é certo, porém, é que não pode essa taxa, dessa natureza, ultrapassar uma equivalência razoável entre o custo real dos serviços e o montante que o contribuinte pode ser compelido a pagar”, ressalta.

Ao final da sessão, o Plenário da Alego respeitou um minuto de silêncio pelo falecimento da senhora Nilda Perpétua Rezende, avó do deputado Amilton Filho (MDB). O passamento dela ocorreu na manhã desta quarta-feira, 24.

Esgotada a pauta da Ordem do Dia, o presidente em exercício, Álvaro Guimarães, encerrou o encontro e convocou uma sessão solene na próxima quinta-feira, 25, às 19 horas. 

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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