Distrito Federal
Pedestres transitam por becos mais seguros
A passagem entre os blocos G e H da quadra 8 do Cruzeiro Velho era sinônimo de insegurança para os moradores da cidade. Além de calçadas quebradas e o risco de cair, a comunidade era obrigada a conviver com mato alto e o medo de animais, atraídos pelo lixo e entulho jogados irregularmente no local. “Já apareceu até cobra”, conta Adriana Alves, 34 anos, moradora da cidade há 23 anos.
Depois de duas semanas em obras, a população ganhou uma nova realidade naquela quadra, que passou por reforma. Outros 20 endereços na cidade também estão na lista para receber melhorias. Uma ação conjunta da Administração Regional do Cruzeiro, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) está dando uma geral nos becos do Cruzeiro Velho, que servem de passagem entre um bloco e outro.
A passagem ali era muito ruim, com calçadas quebradas, mato alto. Dava medo passar no beco por causa de assaltoAdriana Alves, moradora do Cruzeiro
As ações incluem substituição do piso e retirada do mato, que muitas vezes tomava conta da passagem. No beco da quadra 8, por exemplo, não havia sequer calçada. Agora, placas de cimento foram colocadas lado a lado, para permitir o tráfego seguro de pedestres no local. Nas laterais dos passeios foi colocada brita para permitir a impermeabilização do solo.
Para os moradores, a obra é um presente. Adriana Alves conta que o espaço não recebia melhorias há 18 anos. “A passagem ali era muito ruim, com calçadas quebradas, mato alto. Dava medo passar no beco por causa de assalto. E ele é muito usado porque dá acesso a uma rua onde passa ônibus”, diz.
As obras são feitas com recursos próprios. O material foi doado pela Novacap e a mão de obra é dos reeducandos do programa Mãos Dadas da Seape. Seis deles trabalham na fabricação das placas de cimento, produzidas na Novacap, e oito na instalação do material, que é coberto com massa asfáltica para ser fixado no solo. De acordo com a Seape, dois becos serão feitos por semana e as obras também são feitas no Gama, na Ceilândia e em Sobradinho.
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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