Saúde

Paulistanos têm prevalência de 14,1% do coronavírus, revela estudo

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O índice de prevalência da infecção pelo coronavírus na população da capital paulista é  de 14,1%, conforme o resultado da Fase 1 do Inquérito Sorológico de 2021. O mapeamento mostrou que, entre os que tiveram diagnóstico positivo, 36,1% estavam assintomáticos. Os testes foram realizados com moradores da capital entre os dias 5 e 7 de janeiro.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, na primeira fase da avaliação deste ano, o índice de prevalência foi semelhante ao da última fase do estudo em 2020, quando 13,6% dos testados já haviam tido contato o vírus causador da covid-19.

Os dados indicaram 19% de prevalência em pessoas com idade entre 35 e 49 anos, seguidas pelas de 50 a 64 anos, que apresentaram 13,7 % de prevalência. Em relação à escolaridade, a Fase 1 do inquérito de 2021 mostrou que 16,6% das pessoas com testes positivos têm ensino médio, 14,3% nunca estudaram e 13,2% fizeram o fundamental. No levantamento por raça e cor, os pretos e pardos apresentaram índice mais elevado de exposição ao vírus: 15,6%.

Quem vive em domicílios com apenas um ou dois moradores continua com menos risco de contaminação do que os que residem em locais com com maior número de pessoas.

Na nova etapa do inquérito, um novo dado foi incluído, o que revela taxa de prevalência do vírus em 28,9% das pessoas que declararam não restringir contatos, contra 11,4% de contaminação entre os que afirmaram manter contatos apenas com quem reside no seu próprio domicílio.

As pessoas que trabalham fora de casa são as mais expostas à contaminação (20,7% de prevalência), assim como os desempregados, que circulam em busca de recolocação profissional (17,1%), em comparação aos que conseguiram manter o teletrabalho (índice de 8,1% de prevalência).

A máscara de proteção, usada regularmente por 95,2% dos testados, manteve-se como fator preventivo fundamental para evitar crescimento ainda maior da pandemia na cidade.

Sororreversão

Um novo estudo feito pela prefeitura, que avalia se as pessoas testadas no inquérito sorológico de 2020 apresentam anticorpos contra a covid-19, mostrou que 78% dos testados ainda apresentam anticorpos e 21% tiveram a chamada sororreversão, ou seja, quando não têm mais os anticorpos.

Mesmo assim, não significa que essas pessoas têm, ou não, imunidade contra a covid-19. Segundo o estudo, a taxa de sororreversão foi maior naqueles que não tiveram sintomas da doença (26%).

O público indicado para a retestagem foi formado por 1.097 pessoas que tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus nas fases 0, 2,4 e 6 do inquérito sorológico feito em 2020. A retestagem foi feita com 730 pessoas que aderiram ao estudo, das quais 707 foram efetivamente testadas, seguindo o mesmo método usado nos inquéritos sorológicos anteriores. Desse total, o estudo, inédito no Brasil, revelou que 556 pessoas mantêm anticorpos para o coronavírus e 151 não apresentaram anticorpos.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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